PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-senhor de guerra condenado à pena capital na RD Congo
Kinshasa- RD Congo (PANA) -- Um chefe de guerra congolês, mais conhecido com o nome de Gedeon, foi condenado segunda-feira última à pena capital em Kapushi, no Alto-Katanga (extremo sudeste congolês) pelo Tribunal Militar da referida zona, soube-se terça-feira de fontes judiciárias.
Segundo as mesmas fontes, Gedeon, que se chama verdadeiramente Kyungo Mutanga, foi condenado em primeira instância por "crimes de guerra" e "crimes contra a humanidade", "movimento insurreccional" e "terrorismo", ao passo que cinco outros detidos no mesmo contexto foram absolvidos por falta de provas.
O ex-senhor de guerra foi acusado de vários delitos, dos quais violações sexuais e assassinatos cometidos num espaço designado "Triângulo da morte" compreendido entre os territórios de Pweto, Manono e Mitwaba, no distrito do Alto-Katanga, entre Maio de 2004 e 2006, ano em que se rendeu à Missão da Organização das Nações Unidas no Congo (MINUC) que o entregou à justiça congolesa.
No entanto, a República Democrática do Congo (RDC) foi condenada a pagar vários miliões de dólares americanos de indemnizações às famílias das vítimas dos Mai-Mai, o movimento de Gedeon, aliados das Forças Armadas da RDC (FARDC).
Este veredicto foi acolhido favoravelmente por 75 famílias de vítimas reconhecidas oficialmente por esta jurisdição militar.
À semelhança de Gedeon e dos seus advogados, o Governo congolês e o ministério público interpuseram recurso contra este acórdão.
Segundo as mesmas fontes, Gedeon, que se chama verdadeiramente Kyungo Mutanga, foi condenado em primeira instância por "crimes de guerra" e "crimes contra a humanidade", "movimento insurreccional" e "terrorismo", ao passo que cinco outros detidos no mesmo contexto foram absolvidos por falta de provas.
O ex-senhor de guerra foi acusado de vários delitos, dos quais violações sexuais e assassinatos cometidos num espaço designado "Triângulo da morte" compreendido entre os territórios de Pweto, Manono e Mitwaba, no distrito do Alto-Katanga, entre Maio de 2004 e 2006, ano em que se rendeu à Missão da Organização das Nações Unidas no Congo (MINUC) que o entregou à justiça congolesa.
No entanto, a República Democrática do Congo (RDC) foi condenada a pagar vários miliões de dólares americanos de indemnizações às famílias das vítimas dos Mai-Mai, o movimento de Gedeon, aliados das Forças Armadas da RDC (FARDC).
Este veredicto foi acolhido favoravelmente por 75 famílias de vítimas reconhecidas oficialmente por esta jurisdição militar.
À semelhança de Gedeon e dos seus advogados, o Governo congolês e o ministério público interpuseram recurso contra este acórdão.