PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-recluso tchadiano de Guantánamo apresentado à imprensa em N'Djamena
NDjamena- Tchad (PANA) -- Um cidadão tchadiano, Mohammed al-Gharani, ex-recluso de Guantánamo absolvido por um juiz norte-americano e transferido para o Tchad, foi apresentado oficialmente à imprensa sexta-feira no Centro El Mouna em N'Djamena pela Rede das Associações dos Direitos Humanos do Tchad (ADHT).
A apresentação deste ex-recluso decorreu na presença do representante duma organização britânica de defesa dos direitos humanos, Reprieve, e do advogado da ADHT, Ribar Cladoum.
Detido aos 14 anos de idade pelos Norte-americamos, Mohammed al-Gharani, que tem a dupla nacionalidade tchadiana e saudita, foi absolvido por um juiz federal a 14 de Janeiro último depois de ter passado sete anos na cadeia de Guantánamo.
Libertado, ele foi depois transferido para o Tchad onde chegou a 11 de Junho último.
"Neste momento, a nossa preocupação é estabelecer a sua identidade.
Ele tem os seus pais aqui.
Os Tchadianos nascidos no estrangeiro são mesmo cidadãos tchadianos.
Eles têm o direito de ter o seu cartão de identidade nacional e o seu passaporte", declarou Cladoum.
Ele explicou que a libertação deste ex-recluso é o resultado duma luta das associações de defesa dos direitos humanos apoiada pela imprensa.
Ele anunciou, por outro lado, que ele apresentará uma queixa junto da Justiça norte-americana a fim de pedir uma indemnização de Mohammed al-Gharani pelos danos sofridos.
Segundo Reprieve, Mohammed al-Gharani tinha sido "vendido" ao Exército norte- americano quando tinha apenas 14 anos de idade, antes de ser declarado inocente e, finalmente, libertado há duas semanas pela administração (do actual Presidente Barack Obama).
Reprieve sublinhou que a detenção de Mohammed ia de encontro com a lei tchadiana, que não autoriza manter alguém em detenção viajada durante mais de 48 sem o inculpar.
A apresentação deste ex-recluso decorreu na presença do representante duma organização britânica de defesa dos direitos humanos, Reprieve, e do advogado da ADHT, Ribar Cladoum.
Detido aos 14 anos de idade pelos Norte-americamos, Mohammed al-Gharani, que tem a dupla nacionalidade tchadiana e saudita, foi absolvido por um juiz federal a 14 de Janeiro último depois de ter passado sete anos na cadeia de Guantánamo.
Libertado, ele foi depois transferido para o Tchad onde chegou a 11 de Junho último.
"Neste momento, a nossa preocupação é estabelecer a sua identidade.
Ele tem os seus pais aqui.
Os Tchadianos nascidos no estrangeiro são mesmo cidadãos tchadianos.
Eles têm o direito de ter o seu cartão de identidade nacional e o seu passaporte", declarou Cladoum.
Ele explicou que a libertação deste ex-recluso é o resultado duma luta das associações de defesa dos direitos humanos apoiada pela imprensa.
Ele anunciou, por outro lado, que ele apresentará uma queixa junto da Justiça norte-americana a fim de pedir uma indemnização de Mohammed al-Gharani pelos danos sofridos.
Segundo Reprieve, Mohammed al-Gharani tinha sido "vendido" ao Exército norte- americano quando tinha apenas 14 anos de idade, antes de ser declarado inocente e, finalmente, libertado há duas semanas pela administração (do actual Presidente Barack Obama).
Reprieve sublinhou que a detenção de Mohammed ia de encontro com a lei tchadiana, que não autoriza manter alguém em detenção viajada durante mais de 48 sem o inculpar.