PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-primeiro-ministro regressa à Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - O antigo primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan, exprimiu a esperança de que a justiça repare a injustiça contra o seu Governo, afirmando que a moção de censura de que ele foi objeto a 11 de março último era contrária às disposições da declaração constitucional e às regras do Congresso Nacional Geral (CGN, Parlamento).
Falando a partir da cidade de Beidha (leste), onde ele se encontra desde quarta-feira à tarde, Ali Zeidan deplorou, durante uma conferência de imprensa, que uma ordem de proibição de viagem tenha sido emitida contra ele pelo procurador a pedido do presidente do CNG logo após a sessão de retirada de confiança adotada contra ele pelo Congresso.
O ex-primeiro-ministro exprimiu a sua confiança total na justiça líbia, reafirmando a sua esperança de ver a justiça estatuir sobre o recurso que ele introduziu contra a irregularidade da moção de censura adotada contra ele pelo CGN.
Ali Zeidan afirmou que ele estava sensível aos problemas da Justiça na Líbia quando ele acedeu ao posto de primeiro-ministro, convidando a participar na primeira reunião do seu Governo o procurador e o presidente do Supremo Tribunal bem como o presidente do Alto Conselho dos Magistrados.
Ele afirmou ter pedido conselhos aos magistrados sobre a sua demissão do seu posto, mas que eles lhe aconselharam a permanecer no seu posto dado que a sua presença era « uma válvula de segurança do Estado ».
O antigo primeiro-ministro líbio foi destituído a 11 de março último pelo Congresso que o acusou de ter fracassado na sua missão de restabelecer a estabilidade e a segurança no país.
Esta decisão foi a conclusão dum longo braço-de-ferro entre o Governo e o CNG que acusavam mutuamente de fracasso na liderança dos assuntos do país.
Confrontado com uma moção de censura contra o seu Governo desde dezembro de 2013, Ali Zeidan conseguiu escapar a esta moção devido à ausência de quórum (120 deputados), mas o caso de venda ilegal de crude líbio precipitou a sua destituição.
-0- PANA BY/TBM/SOC/FK/TON 19junho2014
Falando a partir da cidade de Beidha (leste), onde ele se encontra desde quarta-feira à tarde, Ali Zeidan deplorou, durante uma conferência de imprensa, que uma ordem de proibição de viagem tenha sido emitida contra ele pelo procurador a pedido do presidente do CNG logo após a sessão de retirada de confiança adotada contra ele pelo Congresso.
O ex-primeiro-ministro exprimiu a sua confiança total na justiça líbia, reafirmando a sua esperança de ver a justiça estatuir sobre o recurso que ele introduziu contra a irregularidade da moção de censura adotada contra ele pelo CGN.
Ali Zeidan afirmou que ele estava sensível aos problemas da Justiça na Líbia quando ele acedeu ao posto de primeiro-ministro, convidando a participar na primeira reunião do seu Governo o procurador e o presidente do Supremo Tribunal bem como o presidente do Alto Conselho dos Magistrados.
Ele afirmou ter pedido conselhos aos magistrados sobre a sua demissão do seu posto, mas que eles lhe aconselharam a permanecer no seu posto dado que a sua presença era « uma válvula de segurança do Estado ».
O antigo primeiro-ministro líbio foi destituído a 11 de março último pelo Congresso que o acusou de ter fracassado na sua missão de restabelecer a estabilidade e a segurança no país.
Esta decisão foi a conclusão dum longo braço-de-ferro entre o Governo e o CNG que acusavam mutuamente de fracasso na liderança dos assuntos do país.
Confrontado com uma moção de censura contra o seu Governo desde dezembro de 2013, Ali Zeidan conseguiu escapar a esta moção devido à ausência de quórum (120 deputados), mas o caso de venda ilegal de crude líbio precipitou a sua destituição.
-0- PANA BY/TBM/SOC/FK/TON 19junho2014