PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-primeiro-ministro líbio inicia greve de fome em prisão na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) – O antigo primeiro-ministro líbio, Baghdadi Mahmoudi, iniciou quinta-feira uma greve de fome na prisão civil de Mornag, perto de Túnis, onde está ainda detido apesar da sua absolvição pelo Tribunal de Tozeur, no sul do país, soube-se junto do seu advogado, Mabrouk Kourchid.
Objeto de um madato de captura internacional solicitado pelas novas autoridades líbias após a sua absolvição, ele foi detido na semana passada por « entrada ilegal » na Tunísia.
O seu advogado denunciou a sua manutenção em detenção como « uma medida arbitrária », exprimindo a sua preocupação pelo estado de saúde do seu cliente que, aos 67 de idade, sofre de diabete e hipertensão.
Kourchid sublinhou que o seu cliente apenas foi informado sobre o pedido da Líbia a 28 de setembro, ou seja 24 horas após a sua absolvição.
« Ele (Mahmoudi) deveria normalmente ser liberto imediatamente após o veredito », declarou, excluindo um julgamento equitativo na Líbia se for extraditado.
Por seu turno, o porta-voz do Ministério tunisino da Justiça, Kadhem Zine El Abidine,
justificou a sua manutenção em prisão por um mandado judicial emitido pela Justiça tunisina a 27 de setembro, ou seja o mesmo dia do veredito pronunciado a seu favor.
Segundo ele, este mandado baseia-se num pedido da Interpol após uma decisão do Ministério Público líbio segundo a qual o antigo primeiro-ministro de Kadafi deve responder em juízo.
Abidine afirmou que, em virtude das leis em vigor na Tunísia, ele permanecerá em detenção por um período máximo de 30 dias enquanto espera os documentos oficiais da sua extradição para a Líbia.
Sobre a eventual extradição de Mahmoudi, ele invocou um acordo tunisino-líbio assinado em 1961 e um acordo interárabe adotado em Riade, na Arábia Saudita em 1983 e ratificado pela Tunísia.
-0- PANA BB/AAS/SOC/MAR/IZ 30set2011
Objeto de um madato de captura internacional solicitado pelas novas autoridades líbias após a sua absolvição, ele foi detido na semana passada por « entrada ilegal » na Tunísia.
O seu advogado denunciou a sua manutenção em detenção como « uma medida arbitrária », exprimindo a sua preocupação pelo estado de saúde do seu cliente que, aos 67 de idade, sofre de diabete e hipertensão.
Kourchid sublinhou que o seu cliente apenas foi informado sobre o pedido da Líbia a 28 de setembro, ou seja 24 horas após a sua absolvição.
« Ele (Mahmoudi) deveria normalmente ser liberto imediatamente após o veredito », declarou, excluindo um julgamento equitativo na Líbia se for extraditado.
Por seu turno, o porta-voz do Ministério tunisino da Justiça, Kadhem Zine El Abidine,
justificou a sua manutenção em prisão por um mandado judicial emitido pela Justiça tunisina a 27 de setembro, ou seja o mesmo dia do veredito pronunciado a seu favor.
Segundo ele, este mandado baseia-se num pedido da Interpol após uma decisão do Ministério Público líbio segundo a qual o antigo primeiro-ministro de Kadafi deve responder em juízo.
Abidine afirmou que, em virtude das leis em vigor na Tunísia, ele permanecerá em detenção por um período máximo de 30 dias enquanto espera os documentos oficiais da sua extradição para a Líbia.
Sobre a eventual extradição de Mahmoudi, ele invocou um acordo tunisino-líbio assinado em 1961 e um acordo interárabe adotado em Riade, na Arábia Saudita em 1983 e ratificado pela Tunísia.
-0- PANA BB/AAS/SOC/MAR/IZ 30set2011