PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-presidente do CNT líbio convocado em tribunal militar para interrogatório
Tripoli, Líbia (PANA) - O Tribunal Militar de Benghazi, segunda cidade da Líbia situada no nordeste do país, decidiu convocar o antigo presidente do Conselho Nacional de Transição líbio (CNT), Mustapha Mohamed Abdel Jalil, no quadro do inquérito sobre o assassinato do general Younouss Abdel Fatah e de dois dos seus companheiros, soube a PANA quinta-feira.
O general Younouss Abdel Fatah, ministro do Interior do antigo regime e chefe do Estado-Maior das Forças Especiais, desertou muito cedo para se juntar à Revolução de 17 de fevereiro e dirigir o Estado-Maior das forças rebeldes durante a guerra que destituiu o regime do coronel Kadafi.
Ele foi assassinado em condições obscuras em julho de 2011, dando lugar a rumores diversos entre aqueles que apontava o dedo para elementos de um grupo oposto à ascensão de antigos apoiantes de Kadafi aos cargos de comando da revolução.
Mas, segundo informações divulgadas nas redes sociais, o assassinato do general teria sido perpetrado por islamitas para vingar a morte de vários dos seus camaradas ocorrida quando ele era ministro do Interior.
No total, 11 pessoas, incluindo o ex-vice-primeiro-ministro do CNT, estariam implicadas no assassinato do general Younouss, embora nenhuma detenção tenha sido feita.
Até quinta-feira, Mustapha Abdel Jalli, que estaria em Baida (nordeste), ainda não tinha reagido a esta decisão do Tribunal Militar de Benghazi.
Aposentado desde agosto passado, após ter "cumprido bem" a sua missão à frente do CNT , ele afirmou antes da sua partida que os membros do Conselho sabem quem assassinou o general Younouss sem dar outros pormenores.
-0- PANA AD/IN/JSG/MAR/IZ 8nov2012
O general Younouss Abdel Fatah, ministro do Interior do antigo regime e chefe do Estado-Maior das Forças Especiais, desertou muito cedo para se juntar à Revolução de 17 de fevereiro e dirigir o Estado-Maior das forças rebeldes durante a guerra que destituiu o regime do coronel Kadafi.
Ele foi assassinado em condições obscuras em julho de 2011, dando lugar a rumores diversos entre aqueles que apontava o dedo para elementos de um grupo oposto à ascensão de antigos apoiantes de Kadafi aos cargos de comando da revolução.
Mas, segundo informações divulgadas nas redes sociais, o assassinato do general teria sido perpetrado por islamitas para vingar a morte de vários dos seus camaradas ocorrida quando ele era ministro do Interior.
No total, 11 pessoas, incluindo o ex-vice-primeiro-ministro do CNT, estariam implicadas no assassinato do general Younouss, embora nenhuma detenção tenha sido feita.
Até quinta-feira, Mustapha Abdel Jalli, que estaria em Baida (nordeste), ainda não tinha reagido a esta decisão do Tribunal Militar de Benghazi.
Aposentado desde agosto passado, após ter "cumprido bem" a sua missão à frente do CNT , ele afirmou antes da sua partida que os membros do Conselho sabem quem assassinou o general Younouss sem dar outros pormenores.
-0- PANA AD/IN/JSG/MAR/IZ 8nov2012