PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-ministro moçambicano da Justiça no banco dos réus
Maputo, Moçambique (PANA) - O ex-ministro moçambicano da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Abdurremane Lino de Almeida, responde a partir desta quarta-feira perante o Tribunal Judicial do Distrito Kampfumu, na cidade de Maputo, num processo em que é acusado de pagamentos indevidos enquanto membro do Governo.
Segundo a acusação, os pagamentos em causa teriam causado prejuízos ao Estado estimados em um bilião e 780 milhões de meticais (29.891,83 dólares americanos).
O antigo governante é acusado pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção de uso indevido de fundos do Estado, numa polémica deslocação sua e de acompanhantes ao Médio Oriente.
A acusação do Ministério Público refere que o montante terá sido pago a três indivíduos das relações do ex-ministro, que viajaram para Meca, na Arábia Saudita, para cumprir uma cerimónia de índole religiosa que acontece anualmente.
Naquele país, Lino de Almeida e a sua comitiva permaneceram 21 dias.
Lino de Almeida tomou posse como ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, em janeiro de 2015, tendo sido afastado do cargo em março do ano passado, quando o processo já estava a correr na Procuradoria.
Na história recente de Moçambique, Lino de Almeida é o terceiro membro ou ex-membro do Executivo em Moçambique que vai ao banco dos réus, depois de António Munguambe, antigo ministro dos Transportes e Comunicações, e Almerino Manhenje, antigo ministro do Interior e junto da Presidência (da República) para os Assuntos de Defesa e Segurança.
Todos eles responderam em juízo por crimes relacionados com o abuso de funções e o pagamento de remunerações indevidas.
-0- PANA AIM/IZ 31maio2017
Segundo a acusação, os pagamentos em causa teriam causado prejuízos ao Estado estimados em um bilião e 780 milhões de meticais (29.891,83 dólares americanos).
O antigo governante é acusado pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção de uso indevido de fundos do Estado, numa polémica deslocação sua e de acompanhantes ao Médio Oriente.
A acusação do Ministério Público refere que o montante terá sido pago a três indivíduos das relações do ex-ministro, que viajaram para Meca, na Arábia Saudita, para cumprir uma cerimónia de índole religiosa que acontece anualmente.
Naquele país, Lino de Almeida e a sua comitiva permaneceram 21 dias.
Lino de Almeida tomou posse como ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, em janeiro de 2015, tendo sido afastado do cargo em março do ano passado, quando o processo já estava a correr na Procuradoria.
Na história recente de Moçambique, Lino de Almeida é o terceiro membro ou ex-membro do Executivo em Moçambique que vai ao banco dos réus, depois de António Munguambe, antigo ministro dos Transportes e Comunicações, e Almerino Manhenje, antigo ministro do Interior e junto da Presidência (da República) para os Assuntos de Defesa e Segurança.
Todos eles responderam em juízo por crimes relacionados com o abuso de funções e o pagamento de remunerações indevidas.
-0- PANA AIM/IZ 31maio2017