PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-ministro dos Negócios Estrangeiros lidera Comissão Eleitoral na Guiné
Conakry, Guiné (PANA) - O ex-ministro guineense dos Negócios Estrangeiros durante a transição política de 2009 a 2010, Bakary Fofana, foi eleito quinta-feira à noite presidente da nova Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) paritária de 25 membros, constatou a PANA.
Fofana, membro da sociedade civil, foi escolhido no termo de uma votação durante a qual, dos 22 comissários que participaram no escrutínio, 15 votaram nele contra cinco para o seu oponente Aziz Camara, enquanto dois membros se abstiveram.
O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros substitui assim Loucény Camara, que anunciou a sua demissão em setembro passado após uma audiência com o Presidente da República, Alpha Condé, assegurando desejar permitir a organização rápida das eleições legislativas.
Camara disse na altura que a não organização das eleições deveu-se ao facto de alguns partidos da oposição que o acusam de ser próximo do poder se recusarem a ir às consultas.
O Presidente Condé assinou, terça-feira passada, o decreto que cria a nova CENI paritária de 25 membros, dos quais 10 da oposição, 10 da coligação presidencial, três da sociedade civil e dois da Administração.
A criação da nova CENI que deverá pôr termo à divergência entre o poder e alguns partidos da oposição, sublinham observadores, não resolve definitivamente o problema porque os partidos membros da Aliança para a Democracia e Progresso (ADP) e o Coletivo para a Finalização da Transição, que desafiaram o poder durante vários meses e que têm 10 representantes, rejeitam que o antigo primeiro-ministro de transição, Jean-Marie Doré, líder da União para o Progresso da Guiné (UPG), figure na sua lista.
Durante uma recente conferência de imprensa, os líderes do coletivo da ADP declararam que os 10 postos lhes são merecidos, alegando que só as suas formações respetivas estão "na verdadeira oposição", antes de denunciar os outros partidos que eles colocam todos no campo presidencial.
Para além disso, El Hadj Ibrahim Khalil Kéita, membro da Coligação do Povo da Guiné (RPG, no poder) e Hadja Fatoumata Biya Diallo da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG) de Cellou Dalein Diallo, ocupam os cargos de vice-presidentes da nova CENI, da qual 23 dos 25 membros prestaram juramento de manhã no Tribunal Supremo.
O ministro da Administração do Território e Descentralização, Alhassane Condé, declarou recentemente que o chefe de Estado esperava pela criação da CENI para propor um cronograma antes de fixar a data das eleições legislativas.
-0- PANA AC/TBM/SOC/MAR/IZ 02nov2012
Fofana, membro da sociedade civil, foi escolhido no termo de uma votação durante a qual, dos 22 comissários que participaram no escrutínio, 15 votaram nele contra cinco para o seu oponente Aziz Camara, enquanto dois membros se abstiveram.
O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros substitui assim Loucény Camara, que anunciou a sua demissão em setembro passado após uma audiência com o Presidente da República, Alpha Condé, assegurando desejar permitir a organização rápida das eleições legislativas.
Camara disse na altura que a não organização das eleições deveu-se ao facto de alguns partidos da oposição que o acusam de ser próximo do poder se recusarem a ir às consultas.
O Presidente Condé assinou, terça-feira passada, o decreto que cria a nova CENI paritária de 25 membros, dos quais 10 da oposição, 10 da coligação presidencial, três da sociedade civil e dois da Administração.
A criação da nova CENI que deverá pôr termo à divergência entre o poder e alguns partidos da oposição, sublinham observadores, não resolve definitivamente o problema porque os partidos membros da Aliança para a Democracia e Progresso (ADP) e o Coletivo para a Finalização da Transição, que desafiaram o poder durante vários meses e que têm 10 representantes, rejeitam que o antigo primeiro-ministro de transição, Jean-Marie Doré, líder da União para o Progresso da Guiné (UPG), figure na sua lista.
Durante uma recente conferência de imprensa, os líderes do coletivo da ADP declararam que os 10 postos lhes são merecidos, alegando que só as suas formações respetivas estão "na verdadeira oposição", antes de denunciar os outros partidos que eles colocam todos no campo presidencial.
Para além disso, El Hadj Ibrahim Khalil Kéita, membro da Coligação do Povo da Guiné (RPG, no poder) e Hadja Fatoumata Biya Diallo da União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG) de Cellou Dalein Diallo, ocupam os cargos de vice-presidentes da nova CENI, da qual 23 dos 25 membros prestaram juramento de manhã no Tribunal Supremo.
O ministro da Administração do Território e Descentralização, Alhassane Condé, declarou recentemente que o chefe de Estado esperava pela criação da CENI para propor um cronograma antes de fixar a data das eleições legislativas.
-0- PANA AC/TBM/SOC/MAR/IZ 02nov2012