PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-ministro congolês chamado a cooperar com Tribunal Geral de Forças Armadas
Kinshasa, RD Congo (PANA) – O ministro congolês da Imprensa, Lambert Mende, pediu a um ex-ministro congolês, Mbusa Nyamwisi, para cooperar com o Tribunal Geral das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) com vista a facilitar a detenção de autores de atrocidades repetitivas perpetradas no território de Beni, em Kivu-Norte (leste do país).
« Se Mbusa Nyamwisi tiver informações que possam conduzir-nos aos autores destas atrocidades, não é na imprensa que as deve gerir. Se quiser verdadeiramente trabalhar para o país e para as populações de Kivu-Norte que querem que os autores destes massacres respondam pelos seus atos, ele deve colocá-las à disposição do Tribunal Militar”, sugeriu o também porta-voz do Governo congolês.
Senão, acrescentou, « concluiremos que ele não está interessado em que a justiça seja feita e que quer apenas semear a confusão ».
Por sua vez, o ministro do Interior, Richard Muyez, refutou as acusações de Mbusa Nyamwisi que atribuiu a responsabilidade por estes massacres a altas autoridades das FARDC.
Muyez fez rejeitou estas acusações durante uma conferência de imprensa realizada no fim de semana passado a partir de Beni onde ele liderava uma delegação governamental para se inteirar sobre estes massacres e partilhar a pena das famílias das vítimas.
«Soube que há pessoas que pedem um inquérito internacional. Não estou contra esta ideia. Saibam que o objetivo do inimigo, quando perpetrava estes massacres, foi revoltar a população contra os seus líderes e separar a população do seu Exército. Infelizmente para eles, os irmãos e as irmãs de Beni são muito maduros e muito lúcidos », concluiu durante a conferência de imprensa.
O ex-governante Mbusa Nyamwisi, originário da localidade Beni, pôs em causa a versão oficial dos massacres ocorridos nesta zona e imputados pelas autoridades aos rebeldes ugandeses ADF-NALU, antes de exigir um inquérito independente.
Para o também ex-líder do movimento rebelde RCD-KML, que falava numa cadeia estrangeira, o Exército revelou-se incompetente.
Acusou na mesma ocasião o general Mundos, comandante da "operação Sokola", incumbida de lutar contra os ADF-NALU, de ser cúmplice destes últimos.
Os ADF-NALU massacraram mais de 80 cidadãos na zona de Beni onde há autoridades militares mais patenteados no plano de informações e operações militares, bem como elementos das forças da Missão das Nações Unidas para a Estabilização na RD Congo (MONUSCO), que curiosamente não conseguiram capturar um destes assaltantes sequer, denunciou.
-0- PANA KON/BEH/IBA/FK/DD 27out2014
« Se Mbusa Nyamwisi tiver informações que possam conduzir-nos aos autores destas atrocidades, não é na imprensa que as deve gerir. Se quiser verdadeiramente trabalhar para o país e para as populações de Kivu-Norte que querem que os autores destes massacres respondam pelos seus atos, ele deve colocá-las à disposição do Tribunal Militar”, sugeriu o também porta-voz do Governo congolês.
Senão, acrescentou, « concluiremos que ele não está interessado em que a justiça seja feita e que quer apenas semear a confusão ».
Por sua vez, o ministro do Interior, Richard Muyez, refutou as acusações de Mbusa Nyamwisi que atribuiu a responsabilidade por estes massacres a altas autoridades das FARDC.
Muyez fez rejeitou estas acusações durante uma conferência de imprensa realizada no fim de semana passado a partir de Beni onde ele liderava uma delegação governamental para se inteirar sobre estes massacres e partilhar a pena das famílias das vítimas.
«Soube que há pessoas que pedem um inquérito internacional. Não estou contra esta ideia. Saibam que o objetivo do inimigo, quando perpetrava estes massacres, foi revoltar a população contra os seus líderes e separar a população do seu Exército. Infelizmente para eles, os irmãos e as irmãs de Beni são muito maduros e muito lúcidos », concluiu durante a conferência de imprensa.
O ex-governante Mbusa Nyamwisi, originário da localidade Beni, pôs em causa a versão oficial dos massacres ocorridos nesta zona e imputados pelas autoridades aos rebeldes ugandeses ADF-NALU, antes de exigir um inquérito independente.
Para o também ex-líder do movimento rebelde RCD-KML, que falava numa cadeia estrangeira, o Exército revelou-se incompetente.
Acusou na mesma ocasião o general Mundos, comandante da "operação Sokola", incumbida de lutar contra os ADF-NALU, de ser cúmplice destes últimos.
Os ADF-NALU massacraram mais de 80 cidadãos na zona de Beni onde há autoridades militares mais patenteados no plano de informações e operações militares, bem como elementos das forças da Missão das Nações Unidas para a Estabilização na RD Congo (MONUSCO), que curiosamente não conseguiram capturar um destes assaltantes sequer, denunciou.
-0- PANA KON/BEH/IBA/FK/DD 27out2014