PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-ministro camaronês das Finanças condenado a 25 anos de prisão
Yaoundé, Camarões (PANA) - O ex-ministro camaronês da Economia e Finanças, Polycarpe Abah Abah, em detenção desde 2008, foi condenado terça-feira-feira a 25 anos de prisão efetiva pelo Tribunal Criminal Especial (TCS) por desvio de cerca de cinco biliões de francos CFA (pouco mais de nove milhões de dólares americanos).
Além desta pena de prisão, o Tribunal decidiu o confisco de vários dos seus bens, incluindo cerca de 20 imóveis nas localidades de Yaoundé, Zoétélé e Soa, várias contas bancárias e diversos veículos de marca.
Este caso remonta a março de 2008, quando Polycarpe Abah Abah, diretor dos Impostos de 1994 a 2004 e ministro das Finanças de dezembro de 2004 a setembro de 2007, foi detido no em sua casa no quadro da operação "Gavião" lançada pelo Governo para perseguir os desviadores de fundos públicos e lutar contra a corrupção.
Ele foi acusado de ter desviado cerca de um bilião e 95 milhões de francos CFA duma conta aberta no Crédito Fundiário dos Camarões pela Direção Geral dos Impostos da época onde ele era diretor (um dólar americano equivale a 525 dólares americanos).
Raphaël Manga, um antigo responsável da Direção dos Impostos, atualmente em fuga, segundo a acusação, foi condenado à prisão perpétua no mesmo caso por desviar com Abah a soma de quatro biliões e 960 milhões de francos CFA da mesma conta.
Outros co-acusados, nomeadamente o antigo diretor-geral do Crédito Fundiário dos Camarões, Joseph Edou, e o seu empregado, Raphaël Meke, que foram condenados a 15 anos de prisão efetiva cada, responderam por gestão opaca da soma de 260 milhões e 783 mil francos CFA.
No mesmo caso, foram absolvidos Evina Sylvie Chantal, Mewoulou Oyono (agente bilheteiro na Direção dos Impostos) e Thérèse Eloumba por factos não provados.
Os condenados dispõem de 48 horas para interpor recurso.
Lembre-se que várias acusações pesam sobre Polycarpe Abah Abah que é esperado na próxima segunda-feira em Tribunal por um outro caso de desvio de fundos públicos.
Em setembro último, ele foi absolvido no quadro do caso de Lydienne yen Eyoum, uma advogada francesa de origem camaronesa, relativo também a um desvio de fundos públicos.
-0- PANA EB/JSG/IBA/FK/IZ 14jan2015
Além desta pena de prisão, o Tribunal decidiu o confisco de vários dos seus bens, incluindo cerca de 20 imóveis nas localidades de Yaoundé, Zoétélé e Soa, várias contas bancárias e diversos veículos de marca.
Este caso remonta a março de 2008, quando Polycarpe Abah Abah, diretor dos Impostos de 1994 a 2004 e ministro das Finanças de dezembro de 2004 a setembro de 2007, foi detido no em sua casa no quadro da operação "Gavião" lançada pelo Governo para perseguir os desviadores de fundos públicos e lutar contra a corrupção.
Ele foi acusado de ter desviado cerca de um bilião e 95 milhões de francos CFA duma conta aberta no Crédito Fundiário dos Camarões pela Direção Geral dos Impostos da época onde ele era diretor (um dólar americano equivale a 525 dólares americanos).
Raphaël Manga, um antigo responsável da Direção dos Impostos, atualmente em fuga, segundo a acusação, foi condenado à prisão perpétua no mesmo caso por desviar com Abah a soma de quatro biliões e 960 milhões de francos CFA da mesma conta.
Outros co-acusados, nomeadamente o antigo diretor-geral do Crédito Fundiário dos Camarões, Joseph Edou, e o seu empregado, Raphaël Meke, que foram condenados a 15 anos de prisão efetiva cada, responderam por gestão opaca da soma de 260 milhões e 783 mil francos CFA.
No mesmo caso, foram absolvidos Evina Sylvie Chantal, Mewoulou Oyono (agente bilheteiro na Direção dos Impostos) e Thérèse Eloumba por factos não provados.
Os condenados dispõem de 48 horas para interpor recurso.
Lembre-se que várias acusações pesam sobre Polycarpe Abah Abah que é esperado na próxima segunda-feira em Tribunal por um outro caso de desvio de fundos públicos.
Em setembro último, ele foi absolvido no quadro do caso de Lydienne yen Eyoum, uma advogada francesa de origem camaronesa, relativo também a um desvio de fundos públicos.
-0- PANA EB/JSG/IBA/FK/IZ 14jan2015