PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-ministro acompanha processo judicial contra primeiro-ministro na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - O Presidente tunisino, Beji Caid Essebsi, nomeou terça-feira um ex-ministro para acompanhar o processo judicial contra o primeiro-ministro, Youssef Chahed, acusado de planear um golpe de Estado, perante um tribunal militar, soube a PANA de fontes informadas.
Trata-se de Mabrouk Korchid, advogado e ministro tunisino do Portefólio (de 12 septembro 2017 a 14 novembro de 2018), incumbido de acompanhar as queixas depositadas sexta-feira última pelo secretário-geral do Movimento Nidàa Tounés (partido presidencial), Slim Riahi, contra o chefe de Governo.
O presidente Essebsi recebeu Korchid segunda-feira tendo-lhe pedido para acompanhar o caso com toda neutralidade entre o acusador e o acusado, a fim de favorecer a eclosão da verdade sobre esta questão.
Neste processo, o primeiro-ministro tunisino tem como coacusados alguns dos seus assessores e um grupo de políticos e de agentes de segurança, refere-se a fonte.
Por sua vez, a porta-voz oficial do Movimento Nidàa Tounés, Ânes Hattab, disse, à margem duma reunião extraordinária do Bureau Político do partido, domingo último, que o partido aborda este assunto do ponto de vista político.
Porém, numa comunicação perante o Parlamento, sábado último, o primeiro-ministro negou estas acusações, expressando a sua dedicação ao respeito pela Constituição e pelas instituições do Estado.
"As alegações daqueles que vêem, na restauração da legalidade, um golpe de Estado não nos influenciam", disse.
-0- PANA YY/IN/IS/DIM/DD 28nov2018
Trata-se de Mabrouk Korchid, advogado e ministro tunisino do Portefólio (de 12 septembro 2017 a 14 novembro de 2018), incumbido de acompanhar as queixas depositadas sexta-feira última pelo secretário-geral do Movimento Nidàa Tounés (partido presidencial), Slim Riahi, contra o chefe de Governo.
O presidente Essebsi recebeu Korchid segunda-feira tendo-lhe pedido para acompanhar o caso com toda neutralidade entre o acusador e o acusado, a fim de favorecer a eclosão da verdade sobre esta questão.
Neste processo, o primeiro-ministro tunisino tem como coacusados alguns dos seus assessores e um grupo de políticos e de agentes de segurança, refere-se a fonte.
Por sua vez, a porta-voz oficial do Movimento Nidàa Tounés, Ânes Hattab, disse, à margem duma reunião extraordinária do Bureau Político do partido, domingo último, que o partido aborda este assunto do ponto de vista político.
Porém, numa comunicação perante o Parlamento, sábado último, o primeiro-ministro negou estas acusações, expressando a sua dedicação ao respeito pela Constituição e pelas instituições do Estado.
"As alegações daqueles que vêem, na restauração da legalidade, um golpe de Estado não nos influenciam", disse.
-0- PANA YY/IN/IS/DIM/DD 28nov2018
