PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-militares da RENAMO ingressam em novo partido da oposição
Maputo- Moçambique (PANA) -- Ex-combatentes da ala militar do antigo grupo rebelde Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO) afiliaram- se ao novo partido da oposição, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
O porta-voz do MDM, Geraldo Carvalho, citado pelo canal de televisão privado STV, disse que mais de 100 ex-combatentes da RENAMO garantiram a segurança na Conferência do Lançamento do MDM sexta- feira na Beira, segunda cidade de Moçambique.
Geraldo Carvalho afirmou que os novos aderentes são provenientes de todas as localidades do país, sobretudo das zonas centrais de Maringue e Cheringoma, bastiões da RENAMO durante a guerra civil.
O líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, nunca desmobilizou todas as suas forças como lhe foi recomendado no âmbito do acordo de paz de 1992.
Pelo contrário, ele guardou centenas de homens armados em Maringue e Cheringoma sob pretexto de que eram seus guarda-costas.
No entanto, parece que os membros desta força de segurança clandestina estavam decepcionados pela liderança de Dhlakama e juntaram-se ao MDM.
Geraldo Carvalho, que foi também combatente da RENAMO, disse que o apoio destes homens ao MDM mostra que "tivemos razão de dizer que a pressão que levou à criação deste movimento provém de todas as camadas sociais".
Cerca de 350 representantes participaram na conferência de lançamento do MDM, além de um grande número de convidados.
Muitos deles são membros descontentes da RENAMO, dos quais a chefe do grupo parlamentar do ex-movimento rebelde, Maria Moreno, e Ivete Fernandes, viúva do antigo secretário-geral Ivo Fernandes assassinado em Lisboa (Portugal) em 1987.
Entre os convidados estrangeiros destaca-se o Movimento para a Mudança Democrática (MDC) e o Partido Social Democrata (PSD), respectivamente principais forças da oposição no Zimbabwe e em Portugal.
A RENAMO e o partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), foram convidados para participar no evento, mas nenhum dos dois partidos esteve presente.
O porta-voz do MDM, Geraldo Carvalho, citado pelo canal de televisão privado STV, disse que mais de 100 ex-combatentes da RENAMO garantiram a segurança na Conferência do Lançamento do MDM sexta- feira na Beira, segunda cidade de Moçambique.
Geraldo Carvalho afirmou que os novos aderentes são provenientes de todas as localidades do país, sobretudo das zonas centrais de Maringue e Cheringoma, bastiões da RENAMO durante a guerra civil.
O líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, nunca desmobilizou todas as suas forças como lhe foi recomendado no âmbito do acordo de paz de 1992.
Pelo contrário, ele guardou centenas de homens armados em Maringue e Cheringoma sob pretexto de que eram seus guarda-costas.
No entanto, parece que os membros desta força de segurança clandestina estavam decepcionados pela liderança de Dhlakama e juntaram-se ao MDM.
Geraldo Carvalho, que foi também combatente da RENAMO, disse que o apoio destes homens ao MDM mostra que "tivemos razão de dizer que a pressão que levou à criação deste movimento provém de todas as camadas sociais".
Cerca de 350 representantes participaram na conferência de lançamento do MDM, além de um grande número de convidados.
Muitos deles são membros descontentes da RENAMO, dos quais a chefe do grupo parlamentar do ex-movimento rebelde, Maria Moreno, e Ivete Fernandes, viúva do antigo secretário-geral Ivo Fernandes assassinado em Lisboa (Portugal) em 1987.
Entre os convidados estrangeiros destaca-se o Movimento para a Mudança Democrática (MDC) e o Partido Social Democrata (PSD), respectivamente principais forças da oposição no Zimbabwe e em Portugal.
A RENAMO e o partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), foram convidados para participar no evento, mas nenhum dos dois partidos esteve presente.