PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-mêdico pessoal de Presidente do Benin sujeito a sanções militares
Cotonou, Benin (PANA) - O ex-médico pessoal do Presidente do Benin, Ibrahim Mama Cissé, poderá sofrer nos próximos dias uma sanção disciplinar militar por "falta extremamente grave", nomeadamente a sua implicação na suposta tentativa de envenenamento deste último, soube-se de fontes militares no local.
"Mesmo se a hierarquia militar não deseja ainda revelar a natureza da sanção antes do parecer do ministro da Defesa (o próprio Presidente Yayi Boni), esta poderá ir até ao despedimento do réu do Exército", declarou no anonimato um oficial superior.
Segundo o diretor de Gabinete do Ministro da Defesa, o general Cocou Sèmègan, o Dr Cissé é acusado de faltas no exercício do seu dever ao cometer um erro profissional grave no quadro das suas funções.
"Enquanto detinha informações extremamente sensíveis prejudiciais à pessoa do Presidente da República, Boni Yayi, o médico comandante Ibrahima Cissé absteve-se de as revelar atempadamente", afirmou.
Segundo o regulamento em vigor, acrescentou, no Exército beninense, estão previsrtas punições disciplinares para este tipo de falhas ou negligência.
"A falha consumida está sujeita a uma sanção profissional estatutária e penal suscetível de ser aplicada ao seu autor devido à natureza e â gravidade do facto incriminado", martelou.
A semana passada, o Conselho de Disciplina debruçou-se sobre o caso Cissé tendo o próprio réu assistido à audiência.
A posição do Conselho será submetida ao ministro da Defesa, um cargo ocupado pelo próprio Presidente da República, Yayi Boni.
-0- PANA IT/AAS/IBA/MAR/DD 12dez2012
"Mesmo se a hierarquia militar não deseja ainda revelar a natureza da sanção antes do parecer do ministro da Defesa (o próprio Presidente Yayi Boni), esta poderá ir até ao despedimento do réu do Exército", declarou no anonimato um oficial superior.
Segundo o diretor de Gabinete do Ministro da Defesa, o general Cocou Sèmègan, o Dr Cissé é acusado de faltas no exercício do seu dever ao cometer um erro profissional grave no quadro das suas funções.
"Enquanto detinha informações extremamente sensíveis prejudiciais à pessoa do Presidente da República, Boni Yayi, o médico comandante Ibrahima Cissé absteve-se de as revelar atempadamente", afirmou.
Segundo o regulamento em vigor, acrescentou, no Exército beninense, estão previsrtas punições disciplinares para este tipo de falhas ou negligência.
"A falha consumida está sujeita a uma sanção profissional estatutária e penal suscetível de ser aplicada ao seu autor devido à natureza e â gravidade do facto incriminado", martelou.
A semana passada, o Conselho de Disciplina debruçou-se sobre o caso Cissé tendo o próprio réu assistido à audiência.
A posição do Conselho será submetida ao ministro da Defesa, um cargo ocupado pelo próprio Presidente da República, Yayi Boni.
-0- PANA IT/AAS/IBA/MAR/DD 12dez2012