PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-médico do Presidente beninense denuncia manipulação da hierarquia militar
Cotonou, Benin (PANA) - O ex-médico pessoal do Presidente beninense, Boni Yayi, Ibrahim Mama Cissé, denunciou segundaa-feira “uma manipulação pela hierarquia militar”, indica uma sua carta aberta divulgada no mesmo dia.
Encarcerado no quadro duma presumível tentativa de envenenamento do chefe do Estado beninense, Cissé desmentiu ter pedido audiência a este último, de acordo com a sua carta.
Segundo o mesmo documento, entregue à imprensa por advogados seus, o homem detido na cadeia de alta segurança de Missérété (cerca de 15 quilómetros ao leste de Cotonou) dá "um desmentido formal e categórico" à publicação de alguns jornais segundo os quais ele teria pedido audiência ao Presidente da República.
Para o recluso preventivo, este ato é apenas "da autoria de alguns dos seus altos responsáveis que afirmam ir vê-lo enviados pelo Presidente da República para negociar a fim de o levar a fazer declarações a favor deste último".
"Nunca convidei estes oficiais a visitarem-me. Eles vieram em seu nome, senhor Presidente, e obrigaram-me, sob pressão, copiar um pedido de audiência em meu nome e em nome da menina Kora Zoubératou (sobrinha e empregada do chefe de Estado detida no mesmo contexto)”, indica a carta.
O acusado disse ter obedecido por respeito pela instituição que representa o Presidente da República, ignorando que isto era para fins de propaganda.
Ele pediu, na sua carta aberta, à imprensa beninense para cessar de divulgar quaisquer escritas supostamente provenientes dele e de outras pessoas que os seus dois advogados.
-0- PANA IT/TBM/FK/DD 11dez2012
Encarcerado no quadro duma presumível tentativa de envenenamento do chefe do Estado beninense, Cissé desmentiu ter pedido audiência a este último, de acordo com a sua carta.
Segundo o mesmo documento, entregue à imprensa por advogados seus, o homem detido na cadeia de alta segurança de Missérété (cerca de 15 quilómetros ao leste de Cotonou) dá "um desmentido formal e categórico" à publicação de alguns jornais segundo os quais ele teria pedido audiência ao Presidente da República.
Para o recluso preventivo, este ato é apenas "da autoria de alguns dos seus altos responsáveis que afirmam ir vê-lo enviados pelo Presidente da República para negociar a fim de o levar a fazer declarações a favor deste último".
"Nunca convidei estes oficiais a visitarem-me. Eles vieram em seu nome, senhor Presidente, e obrigaram-me, sob pressão, copiar um pedido de audiência em meu nome e em nome da menina Kora Zoubératou (sobrinha e empregada do chefe de Estado detida no mesmo contexto)”, indica a carta.
O acusado disse ter obedecido por respeito pela instituição que representa o Presidente da República, ignorando que isto era para fins de propaganda.
Ele pediu, na sua carta aberta, à imprensa beninense para cessar de divulgar quaisquer escritas supostamente provenientes dele e de outras pessoas que os seus dois advogados.
-0- PANA IT/TBM/FK/DD 11dez2012