PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-líder rebelde impedido de deixar República Centroafricana
Paris- França (PANA) -- O coordenador das Forças Republicanas Novas (FRN, ex-movimento rebelde centroafricano), Christophe Gazambetty, confiou terça-feira à PANA ter sido impedido de partir para Paris pelas autoridades de Bangui que confiscaram o seu passaporte.
"Eu encontrava-me quinta-feira à noite no voo (da Air France) AF 883 de Bangui para Paris quando o comissário da Polícia aeroportuária veio convidar-me a descer.
Após o confisco do meu passaporte, fui convidado a apresentar-me na direcção da Polícia administrativa, o que recusei fazer", contou ao telefone.
O ex-líder rebelde, que regressou a Bangui no quadro dos acordos de Sirtes, explicou a sua decepção pelo "medo" do poder centroafricano.
"Não há nenhuma razão que justifique a violação da liberdade de circulação de que fui vítima.
Eu partia para Paris para cuidados médicos em virtude da minha diabete crónica.
Mas desde que a rebelião ressurgiu no norte o poder demonstra-se mais receoso", deplorou.
Gazambetty, ex-embaixador do seu país na China, indicou, por outro lado, que contactou o Escritório das Nações Unidas na República Centroafricana (BONUCA) sobre a sua situação.
"Fui recebido no BONUCA para expor a minha situação e espero que as coisas se restabelecerão rapidamente.
Em todo o caso, reservei um lugar no voo Paris-Bangui de quinta-feira à noite.
E espero que, desta vez, as autoridades me deixarão partir", disse ainda, justificando o seu optimismo pela restituição do seu passaporte.
As FRN aceitaram depor as armas e integrar o processo político, em Maio último, na sequência duma mediação líbia que culminou nos acordos intercentroafricanos de Sirtes.
"Eu encontrava-me quinta-feira à noite no voo (da Air France) AF 883 de Bangui para Paris quando o comissário da Polícia aeroportuária veio convidar-me a descer.
Após o confisco do meu passaporte, fui convidado a apresentar-me na direcção da Polícia administrativa, o que recusei fazer", contou ao telefone.
O ex-líder rebelde, que regressou a Bangui no quadro dos acordos de Sirtes, explicou a sua decepção pelo "medo" do poder centroafricano.
"Não há nenhuma razão que justifique a violação da liberdade de circulação de que fui vítima.
Eu partia para Paris para cuidados médicos em virtude da minha diabete crónica.
Mas desde que a rebelião ressurgiu no norte o poder demonstra-se mais receoso", deplorou.
Gazambetty, ex-embaixador do seu país na China, indicou, por outro lado, que contactou o Escritório das Nações Unidas na República Centroafricana (BONUCA) sobre a sua situação.
"Fui recebido no BONUCA para expor a minha situação e espero que as coisas se restabelecerão rapidamente.
Em todo o caso, reservei um lugar no voo Paris-Bangui de quinta-feira à noite.
E espero que, desta vez, as autoridades me deixarão partir", disse ainda, justificando o seu optimismo pela restituição do seu passaporte.
As FRN aceitaram depor as armas e integrar o processo político, em Maio último, na sequência duma mediação líbia que culminou nos acordos intercentroafricanos de Sirtes.