São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O ex-diretor da Empresa de Água e Eletricidade (EMAE) de São Tomé e Príncipe, Mário Sousa, está proibido de se ausentar do país, para responder num processo-crime que lhe foi instaurado na sequência da crise energética que afetou o país.
Segundo fonte oficial, em São Tomé, Mário Sousa está a ser ouvido pela Justiça são-tomense, depois da sua detenção segunda-feira pela Polícia Judiciária no quadro de um inquérito aberto à gestão da EMAE.
Ele foi ouvido pelo juiz de instrução criminal durante pouco mais de uma hora, no Tribunal de Primeira Instância, antes de ser libertado sob termo de identidade e residência e proibido de se ausentar do país.
Um grupo de cidadãos interpôs recentemente uma queixa-crime junto da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a gestão de Mário Sousa.
Por sua vez, o Presidente da República, no seu discurso de abertura da nova legislatura, pediu também a abertura de um inquérito para se apurar a situação na EMAE.
-0- PANA RMG/IZ 07maio2019