PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-chefe de serviços secretos líbios extraditado da Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - O antigo chefe dos serviços secretos líbios sob o deposto regime do coronel Muamar Kadafi, Abdallah Senoussi, detido na Mauritânia a 16 de março último, foi extraditado para o seu país, soube quarta-feira a PANA de fontes oficiais.
A televisão estatal mauritana indicou quarta-feira que a entrega de Senoussi às autoridades de Tripoli era o epílogo de um longo processo judicial "que respeitou todas as normas de Direito".
Segundo a televisão, o ato reúne todas as garantias relativas ao respeito dos direitos da defesa.
Abdallah Senoussi foi detido no aeroporto de Nouakchott e posto em detenção preventiva por "entrada ilegal em território nacional e falsificação de documentos de viagem".
Ele era ao mesmo tempo reclamado pela Justiça líbia e pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) pela sua suposta participação na repressão da Revolta de Benghazi contra o poder de Kadafi, no início de 2011.
O antigo chefe dos serviços secretos líbios estava igualmente sob ameaça de uma condenação à reclusão perpétua por parte da Justiça francesa pela sua responsabilidade reconhecida no atentado contra um avião DC 10 da defunta companhia UTA, explodido em pleno voo sobre o deserto de Ténéré, em julho de 1989.
Durante os últimos meses, as novas autoridades líbias desdobraram vários emissários em Nouackhott para obter a extradição de Senoussi "para ser julgado na sua pátria, a nova Libia, que oferece todas as garantias para um julgamento penal equitativo", segundo o primeiro-ministro líbio que falava durante uma recente passagem pela capital mauritana.
Finalmente, a Líbia revelou claramente que a manutenção das boas relações com a Mauritânia era tributária da entrega de Senoussi à Justiça do seu país.
-0- PANA SAS/JSG/MAR/IZ 5set2012
A televisão estatal mauritana indicou quarta-feira que a entrega de Senoussi às autoridades de Tripoli era o epílogo de um longo processo judicial "que respeitou todas as normas de Direito".
Segundo a televisão, o ato reúne todas as garantias relativas ao respeito dos direitos da defesa.
Abdallah Senoussi foi detido no aeroporto de Nouakchott e posto em detenção preventiva por "entrada ilegal em território nacional e falsificação de documentos de viagem".
Ele era ao mesmo tempo reclamado pela Justiça líbia e pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) pela sua suposta participação na repressão da Revolta de Benghazi contra o poder de Kadafi, no início de 2011.
O antigo chefe dos serviços secretos líbios estava igualmente sob ameaça de uma condenação à reclusão perpétua por parte da Justiça francesa pela sua responsabilidade reconhecida no atentado contra um avião DC 10 da defunta companhia UTA, explodido em pleno voo sobre o deserto de Ténéré, em julho de 1989.
Durante os últimos meses, as novas autoridades líbias desdobraram vários emissários em Nouackhott para obter a extradição de Senoussi "para ser julgado na sua pátria, a nova Libia, que oferece todas as garantias para um julgamento penal equitativo", segundo o primeiro-ministro líbio que falava durante uma recente passagem pela capital mauritana.
Finalmente, a Líbia revelou claramente que a manutenção das boas relações com a Mauritânia era tributária da entrega de Senoussi à Justiça do seu país.
-0- PANA SAS/JSG/MAR/IZ 5set2012