PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-chefe de Estado mauritano saúda declaração de François Hollande na cimeira da Francofonia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - Um ex-chefe de Estado mauritano, Ely Ould Mohamed Vall, saudou o discurso do Presidente francês, François Hollande, na abertura da XV cimeira da Francofonia realizada de 29 a 30 de novembro corrente em Dakar.
Mohamed Vall, que dirigiu a transição no seu país, de agosto de 2005 a abril de 200, referia-se ao apelo de Francois Hollande, aos chefes de Estado africanos para respeitarem o princípio da alternância no poder , numa declaração publicada este domingo em Nouakchott.
"Nós regozijámo-nos com a posição de França, reafirmada com vigor, na ocasião da cimeira da Francofonia de Dakar que não deixa nenhuma possibilidade, nem moral, nem legal muito menos política, aos chefes de Estado para violarem as exigências das constituições dos seus respetivos países", escreveu o ex-chefe de Estado mauritano num texto divulgado domingo em Nouakchott.
Ely Ould Mohamed Vall frisou que as leis fundamentais dos países africanos integram geralmente o "princípio da alternância no poder no termo de dois mandatos e a obrigação do seu respeito constitui um avanço maior à escala do continente africano".
Por outro lado, o ex-chefe de Estado mauritano, opositor cada vez mais virulento ao poder atual de Nouakchott, apesar do parentesco acercado com o atual chefe de Estado, Mohamed Ould Abdel, insta França e os "chefes de Estado africanos democratas a mostrarem-se ainda mais exigentes para com homólogos dependentes do apoio de França, enquanto são ilegítimos, rejeitados pelos seus próprios povos e pelos seus próprios países".
Referindo-se ao caso recente do Burkina Faso, onde o ex-Presidente Blaise Compaoré, acabou de ser derrubado por uma revolta popular, por tentativa de negociar um novo mandato, o Presidente francês exortou os líderes africanos a evitarem modificar as regras constitucionais por conveniência pessoal.
-0-PANA SAS/BEH/FK/DD 1dez2014
Mohamed Vall, que dirigiu a transição no seu país, de agosto de 2005 a abril de 200, referia-se ao apelo de Francois Hollande, aos chefes de Estado africanos para respeitarem o princípio da alternância no poder , numa declaração publicada este domingo em Nouakchott.
"Nós regozijámo-nos com a posição de França, reafirmada com vigor, na ocasião da cimeira da Francofonia de Dakar que não deixa nenhuma possibilidade, nem moral, nem legal muito menos política, aos chefes de Estado para violarem as exigências das constituições dos seus respetivos países", escreveu o ex-chefe de Estado mauritano num texto divulgado domingo em Nouakchott.
Ely Ould Mohamed Vall frisou que as leis fundamentais dos países africanos integram geralmente o "princípio da alternância no poder no termo de dois mandatos e a obrigação do seu respeito constitui um avanço maior à escala do continente africano".
Por outro lado, o ex-chefe de Estado mauritano, opositor cada vez mais virulento ao poder atual de Nouakchott, apesar do parentesco acercado com o atual chefe de Estado, Mohamed Ould Abdel, insta França e os "chefes de Estado africanos democratas a mostrarem-se ainda mais exigentes para com homólogos dependentes do apoio de França, enquanto são ilegítimos, rejeitados pelos seus próprios povos e pelos seus próprios países".
Referindo-se ao caso recente do Burkina Faso, onde o ex-Presidente Blaise Compaoré, acabou de ser derrubado por uma revolta popular, por tentativa de negociar um novo mandato, o Presidente francês exortou os líderes africanos a evitarem modificar as regras constitucionais por conveniência pessoal.
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