PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-chefe da diplomacia burundesa chamada a trabalhar no BAD
Bujumbura- Burundi (PANA) -- A ministra cessante das Relações Exteriores do Burundi, Antoinette Batumubwira, afirmou terça-feira que iria brevemente integrar o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), na sua sede na capital tunisina, Túnis, após mais de três anos passados à frente da diplomacia burundesa.
Durante uma breve cerimónia de entrega de pastas ao seu sucessor Augustin Nsanze, Batumubwira não quis revelar as funções que lhe aguardam no seio da prestigiosa instituição financeira continental.
A candidata derrotada à presidência da Comissão da União Africana (UA) não foi reconduzida ao Departamento dos Negócios Estrangeiros durante uma recente remodelação ministerial, o que não lhe impediu de estabelecer um balanço "globalmente positivo" à frente da diplomacia burundesa.
Para o resto da sua carreira, esta jornalista de formação poderá consolar-se com um posto de conselheira principal em comunicação no BAD, comenta-se entre os seus próximos.
Por seu turno, o novo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional, acabava de passar quatro anos na diplomacia, onde o seu último posto foi o de adido em Nova Iorque (Estados Unidos).
Professor universitário, Nsanze, de 55 anos de idade, casado e pai de três filhos, possui um doutoramento em história e comprometeu-se a progredir nas suas novas funções, revigorando uma diplomacia burundesa prejudicada por mais de uma década de guerra civil e de isolamento na cena internacional.
O seu emposse tem lugar num clima de protestos no seio do Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional onde, segundo os contestatários, as promoções internas e externas nunca obedeceram ao mérito profissional de cada um.
Outros dossiês tensos como a expulsão maciça e sem reservas de estrangeiros em situação irregular no Burundi que poderá manchar a imagem de marca do país no exterior, esperam, igualmente, o novo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional.
Durante uma breve cerimónia de entrega de pastas ao seu sucessor Augustin Nsanze, Batumubwira não quis revelar as funções que lhe aguardam no seio da prestigiosa instituição financeira continental.
A candidata derrotada à presidência da Comissão da União Africana (UA) não foi reconduzida ao Departamento dos Negócios Estrangeiros durante uma recente remodelação ministerial, o que não lhe impediu de estabelecer um balanço "globalmente positivo" à frente da diplomacia burundesa.
Para o resto da sua carreira, esta jornalista de formação poderá consolar-se com um posto de conselheira principal em comunicação no BAD, comenta-se entre os seus próximos.
Por seu turno, o novo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional, acabava de passar quatro anos na diplomacia, onde o seu último posto foi o de adido em Nova Iorque (Estados Unidos).
Professor universitário, Nsanze, de 55 anos de idade, casado e pai de três filhos, possui um doutoramento em história e comprometeu-se a progredir nas suas novas funções, revigorando uma diplomacia burundesa prejudicada por mais de uma década de guerra civil e de isolamento na cena internacional.
O seu emposse tem lugar num clima de protestos no seio do Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional onde, segundo os contestatários, as promoções internas e externas nunca obedeceram ao mérito profissional de cada um.
Outros dossiês tensos como a expulsão maciça e sem reservas de estrangeiros em situação irregular no Burundi que poderá manchar a imagem de marca do país no exterior, esperam, igualmente, o novo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional.