PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-chefe da Junta confirma candidatura às presidenciais mauritanas
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- O antigo líder da Junta militar e chefe de Estado de transição na Mauritânia (3 de Agosto de 2005-19 de Abril de 2007), Ely Ould Mohamed Vall, confirmou segunda-feira a sua candidatura às eleições presidenciais de 18 de Julho de 2009.
Em entrevista exclusiva à Rádio França Internacional (RFI), Ely Ould Mohamed diz ter para o país "um projecto de sociedade baseado nas liberdades e no aprofundamento da democracia".
Ele estimou que o golpe militar perpetrado a 6 de Agosto de 2008 pelo general Mohamed Ould Abdel Aziz contra Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi era "um golpe de Estado tão injustificado que foi rejeitado pelo povo mauritano".
Ely Ould Mohamed anuncia a sua candidatura depois da assinatura dum acordo quadro, para um regresso inclusivo à ordem constitucional, entre o campo do general Mohamed Ould Abdel Aziz, o Reencontro das Forças Democráticas (RFD) e a Frente Nacional para a Defesa da Democracia (FNDD) oposta ao golpe.
Este acordo é o fruto duma mediação do Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, apoiada pelo Grupo de Contacto Internacional sobre a Mauritânia (GCIM).
Logo após a assinatura do acordo, quinta-feira em Nouakchott, Ely Ould Mohamed Vall declarou querer pôr "a sua modesta experiência" ao serviço da Mauritânia, rompendo assim o silêncio observado desde este golpe de Estado de Agosto de 2008.
Coronel do Exército reformado, Ely Ould Mohamed Vall foi director- geral da Segurança Nacional durante cerca de 20 anos sob o regime de Maaouya Ould Sid'Ahmed Taya (1984-2005).
De 57 anos de idade, ele é um parente próximo do general Mohamed Ould Abdel Aziz, e eles eram companheiros no seio da Junta que derrubou o poder de Taya em Agosto de 2005.
Em entrevista exclusiva à Rádio França Internacional (RFI), Ely Ould Mohamed diz ter para o país "um projecto de sociedade baseado nas liberdades e no aprofundamento da democracia".
Ele estimou que o golpe militar perpetrado a 6 de Agosto de 2008 pelo general Mohamed Ould Abdel Aziz contra Sidi Mohamed Ould Cheikh Abdallahi era "um golpe de Estado tão injustificado que foi rejeitado pelo povo mauritano".
Ely Ould Mohamed anuncia a sua candidatura depois da assinatura dum acordo quadro, para um regresso inclusivo à ordem constitucional, entre o campo do general Mohamed Ould Abdel Aziz, o Reencontro das Forças Democráticas (RFD) e a Frente Nacional para a Defesa da Democracia (FNDD) oposta ao golpe.
Este acordo é o fruto duma mediação do Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, apoiada pelo Grupo de Contacto Internacional sobre a Mauritânia (GCIM).
Logo após a assinatura do acordo, quinta-feira em Nouakchott, Ely Ould Mohamed Vall declarou querer pôr "a sua modesta experiência" ao serviço da Mauritânia, rompendo assim o silêncio observado desde este golpe de Estado de Agosto de 2008.
Coronel do Exército reformado, Ely Ould Mohamed Vall foi director- geral da Segurança Nacional durante cerca de 20 anos sob o regime de Maaouya Ould Sid'Ahmed Taya (1984-2005).
De 57 anos de idade, ele é um parente próximo do general Mohamed Ould Abdel Aziz, e eles eram companheiros no seio da Junta que derrubou o poder de Taya em Agosto de 2005.