PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-Vice-Presidente congolês assiste em Bruxelas à missa em memória do seu pai
Bruxelas- Bélgica (PANA) -- O presidente do Movimento para a Libertação do Congo (MLC), detido a 24 de Maio de 2008, em Haia (Países-Baixos) pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por "crimes de guerra e "crimes contra a humanidade", assistiu, quarta-feira em Bruxelas, a uma missa de acção de graças celebrada em memória do seu pai, Jeannot Bemba Saolona, que sucumbiu a uma crise cardíaca a 1 de Julho corrente numa clínica de Bruxelas.
A catedral onde estavam expostos os restos mortais do ilustre desaparecido, estava cheia de Congoleses, estimados em várias centenas, que vieram prestar a última homenagem ao senador e ao riquíssimo homem de negócios congolês, além de dezenas de polícias belgas que garantiam a segurança.
Além de Jean-Pierre Bemba, estavam igualmente presentes nesta cerimónia p presidente do Senado congolês, Léon Kengo Wa Dondo, Henri Mova Sakanya, novo embaixador da República Democrática do Congo (RDC) na Bélgica, e vários empresários belgas bem como uma multidão de simpatizantes do ex-Vice- Presidente congolês, autorizado pelo TPI a deslocar-se a Bruxelas para se recolher diante dos restos mortais do seu pai.
No fim do culto, alguns simpatizantes de Jean-Pierre Bemba começaram a gritar "Presidente! Presidente !" mas um serviço de ordem instalado no local pela família convidou-os rapidamente manterem a calma e a dignidade, para evitar a intervenção da Polícia belga.
Jean-Pierre Bemba saiu calmamente da catedral, antes de entrar num veículo acompanhado por agentes de Polícia encarregues de o controlar a fim de o reconduzir imediatamente a Haia.
Os restos mortais de Jeannot Bemba foram transladados quarta-feira à noite de voopor para Kinshasa, a capital congolesa, onde serão expostos durante alguns dias antes da inumação a ter lugar em Gemena, na província do Equador, no norte da RD Congo.
Na semana passada, o TPI pediu o parecer da Bélgica para autorizar uma libertação provisória de Jean-Pierre Bemba no seu território, até ao mais tardar 10 de Julho corrente mas o Governo belga afirmou que responderia a este pedido o mais tardar na data fixada.
Segundo um advogado de Jean-Pierre Bemba, em caso de parecer positivo da Bélgica, este país terá a obrigação de entregar o recluso ao TPI, se este último o pedir.
O advogado explicou que a acusação segundo a qual Jean-Pierre Bemba teria ordenado e planificado a destruição da economia centro-africana, a violação de três mil mulheres e mais de 500 assassinatos foi rejeitada por um juiz do TPI que argumentou no entanto que o seu cliente só esqueceu de maneira não intencional impedir estes massacres, estas seis violações sexuais e roubos que lhe atribuem.
Estes crimes são imputados às milícias de Jean-Pierre que se encontravam na República Centro-Africana para apoiar o Presidente Ange-Félix Patassé confrontada na altura com uma rebelião liderada pelo general François Bozizé, que acabou por tomar o poder neste país.
Durante toda a cerimónia e após, Jean-Pierre Bemba demonstrou uma calma majestosa, e levantou a mão, na saída da catedral, para cumprimentar os seus apoiantes que gritavam "Igwe" (presidente em língua ngwandi).
A catedral onde estavam expostos os restos mortais do ilustre desaparecido, estava cheia de Congoleses, estimados em várias centenas, que vieram prestar a última homenagem ao senador e ao riquíssimo homem de negócios congolês, além de dezenas de polícias belgas que garantiam a segurança.
Além de Jean-Pierre Bemba, estavam igualmente presentes nesta cerimónia p presidente do Senado congolês, Léon Kengo Wa Dondo, Henri Mova Sakanya, novo embaixador da República Democrática do Congo (RDC) na Bélgica, e vários empresários belgas bem como uma multidão de simpatizantes do ex-Vice- Presidente congolês, autorizado pelo TPI a deslocar-se a Bruxelas para se recolher diante dos restos mortais do seu pai.
No fim do culto, alguns simpatizantes de Jean-Pierre Bemba começaram a gritar "Presidente! Presidente !" mas um serviço de ordem instalado no local pela família convidou-os rapidamente manterem a calma e a dignidade, para evitar a intervenção da Polícia belga.
Jean-Pierre Bemba saiu calmamente da catedral, antes de entrar num veículo acompanhado por agentes de Polícia encarregues de o controlar a fim de o reconduzir imediatamente a Haia.
Os restos mortais de Jeannot Bemba foram transladados quarta-feira à noite de voopor para Kinshasa, a capital congolesa, onde serão expostos durante alguns dias antes da inumação a ter lugar em Gemena, na província do Equador, no norte da RD Congo.
Na semana passada, o TPI pediu o parecer da Bélgica para autorizar uma libertação provisória de Jean-Pierre Bemba no seu território, até ao mais tardar 10 de Julho corrente mas o Governo belga afirmou que responderia a este pedido o mais tardar na data fixada.
Segundo um advogado de Jean-Pierre Bemba, em caso de parecer positivo da Bélgica, este país terá a obrigação de entregar o recluso ao TPI, se este último o pedir.
O advogado explicou que a acusação segundo a qual Jean-Pierre Bemba teria ordenado e planificado a destruição da economia centro-africana, a violação de três mil mulheres e mais de 500 assassinatos foi rejeitada por um juiz do TPI que argumentou no entanto que o seu cliente só esqueceu de maneira não intencional impedir estes massacres, estas seis violações sexuais e roubos que lhe atribuem.
Estes crimes são imputados às milícias de Jean-Pierre que se encontravam na República Centro-Africana para apoiar o Presidente Ange-Félix Patassé confrontada na altura com uma rebelião liderada pelo general François Bozizé, que acabou por tomar o poder neste país.
Durante toda a cerimónia e após, Jean-Pierre Bemba demonstrou uma calma majestosa, e levantou a mão, na saída da catedral, para cumprimentar os seus apoiantes que gritavam "Igwe" (presidente em língua ngwandi).