PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-SG da ONU e futebolista ivoiriense Drogba lançam programa para Mundial 2010
Dar-es-Salaam- Tanzânia (PANA) -- O ex-Sevcretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, e o futebolista ivoiriense Didier Drogba lançam quarta-feira um programa designado Scoring for Africa (um guia alternativo ao Mundial).
Este empreendimento inscreve na previsão do Mundial de 2010 cujo pontapé de saída será dado sexta-feira próxima.
Apresentado sob a forma dum relatório de jogo, esta publicação compara as "estatísticas vitais" de cada país africano em partidas contra seus adversários em termos de desenvolvimento, "examinando os principais indicadores, tais como o crescimento económico, as emissões de gaz com o efeito de estufa, o acesso à educação e o desenvolvimento humano, indica o Africa Progress Panel.
Este documento sublinha que, embora estes países africanos sejam bem classificados em matéria de futebol, eles não são competitivos no plano internacional nos domínios como o comércio ou a luta contra a mudança climática.
Por exemplo, o relatório mostra que, no jogo Nigéria-Argentina, a esperança de vida média na Nigéria é de 48 anos contra 75 anos na Argentina.
Para a partida Côte d'Ivoire-Bresil, as mulheres na Côte d'Ivoire arriscam-se oito vezes mais a morrer ao dar à luz do que as Brasileiras.
Para o duelo Japão-Camarões, o primeiro concedeu 93 biliões 600 milhões dólares americanos a título da ajuda pública ao desenvolvimento ao passo que o segundo receberam cinco biliões 200 milhões de dólares de ajuda nítida.
Para o jogo África do Sul-França, no primeiro país, 44,5 porcento dos parlamentares (na câmara baixa) são mulheres contra 18,9 porcento em França.
Se se comparar a Argélia aos Estados Unidos, o primeiro contribui com apenas 0,32 porcento das emissões anuais de gaz com efeito de estufa contra cerca de 16 porcento produzidos pelo segundo, o que faz deste último o segundo maior poluidor no mundo atrás da China.
No prefácio deste relatório, Kofi Annan e Didier Drogba afirmam que "o fair- play não deve limitar-se à maneira como os países jogam, correm e inscrevem golos uns contra outros, mas deve obedecer igualmente à forma de fazer negócios e a política uns para com outros.
Eles acham igualmente que o espírito do Mundial deve alargar-se às relações económicas e políticas dos países e que a celebração da nossa humanidade comum não deve limitar-se a um mês de quatro em quatro anos.
Eles esperam que, ao celebrar o Mundial, "Scoring for Africa" sensibilize os adeptos do mundo a uma outra dimensão do torneio, fazendo com que o excesso de boa vontade para o continente, que caracteriza os jogos, possa resultar num mundo mais justo a longo prazo.
Segundo estas duas personalidades africanas, "Scoring for Africa" é um documento alternativo ao Mundial que recomenda que o espírito de igualdade representado pelo Mundial seja aplicado mais largamente às relações do continente com o resto do mundo.
O Africa Progress Panel reúne um grupo único de líderes sob a presidência de Kofi Annan, Secretário-Geral da ONU de 1 de Janeiro de 1997 a 29 de Junho de 2001 e de 1 de Janeiro de 2002 a 31 de Dezembro de 2006.
Este painel controla e encoraja a responsabilidade mútua para uma responsabilidade partilhada pelo desenvolvimento de África.
Os seus três domínios de intervenção são a governação económica e política; os financiamentos para um desenvolvimento, dos quais a Ajuda Pública para o Desenvolvimento (APD) e o alcance dos Ojectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), nomeadamente no que diz respeito à mudança climática.
O Painel tem por missão avaliar os progressos e chamar a atenção sobre as questões essenciais e as oportunidades para o desenvolvimento de África.
Este empreendimento inscreve na previsão do Mundial de 2010 cujo pontapé de saída será dado sexta-feira próxima.
Apresentado sob a forma dum relatório de jogo, esta publicação compara as "estatísticas vitais" de cada país africano em partidas contra seus adversários em termos de desenvolvimento, "examinando os principais indicadores, tais como o crescimento económico, as emissões de gaz com o efeito de estufa, o acesso à educação e o desenvolvimento humano, indica o Africa Progress Panel.
Este documento sublinha que, embora estes países africanos sejam bem classificados em matéria de futebol, eles não são competitivos no plano internacional nos domínios como o comércio ou a luta contra a mudança climática.
Por exemplo, o relatório mostra que, no jogo Nigéria-Argentina, a esperança de vida média na Nigéria é de 48 anos contra 75 anos na Argentina.
Para a partida Côte d'Ivoire-Bresil, as mulheres na Côte d'Ivoire arriscam-se oito vezes mais a morrer ao dar à luz do que as Brasileiras.
Para o duelo Japão-Camarões, o primeiro concedeu 93 biliões 600 milhões dólares americanos a título da ajuda pública ao desenvolvimento ao passo que o segundo receberam cinco biliões 200 milhões de dólares de ajuda nítida.
Para o jogo África do Sul-França, no primeiro país, 44,5 porcento dos parlamentares (na câmara baixa) são mulheres contra 18,9 porcento em França.
Se se comparar a Argélia aos Estados Unidos, o primeiro contribui com apenas 0,32 porcento das emissões anuais de gaz com efeito de estufa contra cerca de 16 porcento produzidos pelo segundo, o que faz deste último o segundo maior poluidor no mundo atrás da China.
No prefácio deste relatório, Kofi Annan e Didier Drogba afirmam que "o fair- play não deve limitar-se à maneira como os países jogam, correm e inscrevem golos uns contra outros, mas deve obedecer igualmente à forma de fazer negócios e a política uns para com outros.
Eles acham igualmente que o espírito do Mundial deve alargar-se às relações económicas e políticas dos países e que a celebração da nossa humanidade comum não deve limitar-se a um mês de quatro em quatro anos.
Eles esperam que, ao celebrar o Mundial, "Scoring for Africa" sensibilize os adeptos do mundo a uma outra dimensão do torneio, fazendo com que o excesso de boa vontade para o continente, que caracteriza os jogos, possa resultar num mundo mais justo a longo prazo.
Segundo estas duas personalidades africanas, "Scoring for Africa" é um documento alternativo ao Mundial que recomenda que o espírito de igualdade representado pelo Mundial seja aplicado mais largamente às relações do continente com o resto do mundo.
O Africa Progress Panel reúne um grupo único de líderes sob a presidência de Kofi Annan, Secretário-Geral da ONU de 1 de Janeiro de 1997 a 29 de Junho de 2001 e de 1 de Janeiro de 2002 a 31 de Dezembro de 2006.
Este painel controla e encoraja a responsabilidade mútua para uma responsabilidade partilhada pelo desenvolvimento de África.
Os seus três domínios de intervenção são a governação económica e política; os financiamentos para um desenvolvimento, dos quais a Ajuda Pública para o Desenvolvimento (APD) e o alcance dos Ojectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), nomeadamente no que diz respeito à mudança climática.
O Painel tem por missão avaliar os progressos e chamar a atenção sobre as questões essenciais e as oportunidades para o desenvolvimento de África.