PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-Presidente tanzaniano pede sensibilização popular à integração nos Grandes Lagos
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) – Apesar duma abordagem comum dos países da Região dos Grandes Lagos na busca duma paz e duma segurança duradouras na região, as populações não estão bem sensibilizadas à importância da integração regional, declarou o antigo Presidente da Tanzânia, Benjamin Mkapa.
Mkapa fez esta constatação durante uma reunião com a embaixadora Liberata Mulamula, que acaba de terminar um mandato de cinco anos enquanto primeira secretária executiva da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (ICGLR, sigla em inglês).
Ambos sublinharam a importância da integração na promoção da industrialização e do comércio intrarregional para o desenvolvimento económico sustentável da região.
No entanto, segundo Mkapa, "a ICGLR meteu em evidência as mulheres e ofereceu-lhes uma tribuna importante na sua busca de autonomização na atual sociedade".
Mulamula disse que a sua missão de lançamento do Secretariado da ICGLR em Bujumbura, no Burundi, e de direção da organização nos seus primeiros anos "não foi fácil dada a situação de conflito reinante em vários países ao mesmo tempo".
As consequências do genocídio no Rwanda, a rebelião no Burundi e os grupos armados no leste da RD Congo foram os maiores desafios para a ICGLR, enquanto iniciativa regional para a paz, a estabilidade e o desenvolvimento, explicou.
Mulamula sublinhou os esforços envidados pelos líderes da região para apoiar o processo de paz no Burundi que permitiu a este país pôr termo à rebelião e integrar a Comunidade da África Oriental (EAC) antes da organização de eleições pacíficas em 2010.
Segundo ela, a adesão do Burundi à EAC criou oportunidades em matéria de investimento, comércio e turismo neste país muito pobre.
Ntumba Luaba, antigo ministro dos Direitos Humanos da RD Congo e secretário executivo adjunto da Comunidade Económica dos Países dos Grandes Lagos, sucede à senhora Mulamula à frente da ICGLR.
A ICGLR integra 11 países (Angola, Burundi, República Centro-Africana, RD Congo, Quénia, Rwanda, Congo, Sudão, Uganda, Tanzânia e Zâmbia).
-0- PANA AR/SEG/NFB/JSG/CJB/IZ 22fev2012
Mkapa fez esta constatação durante uma reunião com a embaixadora Liberata Mulamula, que acaba de terminar um mandato de cinco anos enquanto primeira secretária executiva da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (ICGLR, sigla em inglês).
Ambos sublinharam a importância da integração na promoção da industrialização e do comércio intrarregional para o desenvolvimento económico sustentável da região.
No entanto, segundo Mkapa, "a ICGLR meteu em evidência as mulheres e ofereceu-lhes uma tribuna importante na sua busca de autonomização na atual sociedade".
Mulamula disse que a sua missão de lançamento do Secretariado da ICGLR em Bujumbura, no Burundi, e de direção da organização nos seus primeiros anos "não foi fácil dada a situação de conflito reinante em vários países ao mesmo tempo".
As consequências do genocídio no Rwanda, a rebelião no Burundi e os grupos armados no leste da RD Congo foram os maiores desafios para a ICGLR, enquanto iniciativa regional para a paz, a estabilidade e o desenvolvimento, explicou.
Mulamula sublinhou os esforços envidados pelos líderes da região para apoiar o processo de paz no Burundi que permitiu a este país pôr termo à rebelião e integrar a Comunidade da África Oriental (EAC) antes da organização de eleições pacíficas em 2010.
Segundo ela, a adesão do Burundi à EAC criou oportunidades em matéria de investimento, comércio e turismo neste país muito pobre.
Ntumba Luaba, antigo ministro dos Direitos Humanos da RD Congo e secretário executivo adjunto da Comunidade Económica dos Países dos Grandes Lagos, sucede à senhora Mulamula à frente da ICGLR.
A ICGLR integra 11 países (Angola, Burundi, República Centro-Africana, RD Congo, Quénia, Rwanda, Congo, Sudão, Uganda, Tanzânia e Zâmbia).
-0- PANA AR/SEG/NFB/JSG/CJB/IZ 22fev2012