PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-Presidente sul-africano retira-se da conferência de paz
Cabo- África do Sul (PANA) -- O ex-Presidente sul-africano, Frederick Willem De Klerk, anunciou segunda-feira a sua retirada da conferência sobre a paz a iniciar-se sexta-feira próxima em Joanesburgo (África do Sul).
A decisão de De Klerk visa, segundo ele, protestar contra a recusa pelas autoridades sul-africanas de conceder um visto ao chefe espiritual do povo de Tibete (província chinesa), Dalai Lama, a fim de participar nesta conferência.
Segunda-feira última, o Governo sul-africano confirmou a sua recusa de atribuir um visto ao líder do tibetiano.
O ex-estadista sul-africano, que recebeu o Prémio Nobel da Paz juntamente com Nelson Mandela em 1994, explicou que era imperioso respeitar o convite que ele, Mandela e o arcebispo Desmond Tutu enviaram ao líder espiritual tibetiano em Novembro último.
De Klerk indicou que a decisão de recusar o visto a Dalai Lama comprometia o objectivo desta conferência que devia celebrar a transição pacífica ocorrida na África do Sul.
Tutu, que se encontra actualmente na Califórnia (Estados Unidos), declarou que se a decisão não fosse anulada, ele também não tomaria parte no evento.
No entanto, o porta-voz do Governo, Thabo Masebe, indicou que a decisão (de negar o visto) era irrevogável.
Dalai Lama devia juntar-se aos demais laureados do Prémio Nobel da Paz assim como a representantes do Comité do Prémio Nobel e a tantos outros actores, nomeadamente Charlize Theron e Morgan Freeman.
A Aliança Democrática (DA), principal partido da oposição sul-africano, exprimiu a sua consternação face à decisão do Governo sul-africano.
A decisão de De Klerk visa, segundo ele, protestar contra a recusa pelas autoridades sul-africanas de conceder um visto ao chefe espiritual do povo de Tibete (província chinesa), Dalai Lama, a fim de participar nesta conferência.
Segunda-feira última, o Governo sul-africano confirmou a sua recusa de atribuir um visto ao líder do tibetiano.
O ex-estadista sul-africano, que recebeu o Prémio Nobel da Paz juntamente com Nelson Mandela em 1994, explicou que era imperioso respeitar o convite que ele, Mandela e o arcebispo Desmond Tutu enviaram ao líder espiritual tibetiano em Novembro último.
De Klerk indicou que a decisão de recusar o visto a Dalai Lama comprometia o objectivo desta conferência que devia celebrar a transição pacífica ocorrida na África do Sul.
Tutu, que se encontra actualmente na Califórnia (Estados Unidos), declarou que se a decisão não fosse anulada, ele também não tomaria parte no evento.
No entanto, o porta-voz do Governo, Thabo Masebe, indicou que a decisão (de negar o visto) era irrevogável.
Dalai Lama devia juntar-se aos demais laureados do Prémio Nobel da Paz assim como a representantes do Comité do Prémio Nobel e a tantos outros actores, nomeadamente Charlize Theron e Morgan Freeman.
A Aliança Democrática (DA), principal partido da oposição sul-africano, exprimiu a sua consternação face à decisão do Governo sul-africano.