PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-Presidente sul-africano processado por corrupção
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O ex-Presidente sul-africano, Jacob Zuma, será processado por "casos graves de corrupção" que datam de mais de uma década, declarou sexta-feira, na África do Sul, o chefe da Autoridade Nacional para Investigação Criminal (NPA, sigla em inglês), Shaun Abrahams.
Numa declaração à imprensa, Abrahams declarou que as acusações contra Zuma consistem em burlas e roubos.
"Eu acredito que há perspetivas razoáveis para um julgamento bem-sucedido contra Zuma", declarou Abrahams.
A sucursal da empresa francesa de armamentos Thales também será processado pelo seu papel numa venda de armas.Trata-se de 783 "subornos" que Zuma teria recebido das mãos da empresa com base num acordo de compra de armas nos anos 1990.
Em 1997, Thales ganhou um concurso público de 200 milhões de dólares americanos pelo vasto programa militar sul-africano para a aquisição de armas com vista a reforçar a Marinha e a Força Aérea.
Zuma clamou sempre a sua inocência, refere-se.
Em 2009, a NPA abandonou todas as ações judiciais contra Zuma e indicou que os registos de chamadas intercetadas mostram que o seu processo judicial estava a ser manipulado por razões políticas, o que permitiu a este último aceder ao poder.
A oposição oficial, a Aliança Democrática (DA, sigla em inglês), que contestara a decisão da NPA de abandonar o processo contra Zuma, indicou que a decisão tomada sexta-feira última foi uma vitória para todos aqueles que lutaram durante anos para que Zuma respondesse por seus crimes.
"Nenhum adiamento pode ser feito agora para a abertura do julgamento. As testemunhas estão prontas, as provas são sólidas e Jacob Zuma deve finalmente ser levado à justiça", regozijou-se o líder da DA, Mmusi Maimane.
-0- PANA CU/AR/ASA/TBM/DIM/DD 17março2018
Numa declaração à imprensa, Abrahams declarou que as acusações contra Zuma consistem em burlas e roubos.
"Eu acredito que há perspetivas razoáveis para um julgamento bem-sucedido contra Zuma", declarou Abrahams.
A sucursal da empresa francesa de armamentos Thales também será processado pelo seu papel numa venda de armas.Trata-se de 783 "subornos" que Zuma teria recebido das mãos da empresa com base num acordo de compra de armas nos anos 1990.
Em 1997, Thales ganhou um concurso público de 200 milhões de dólares americanos pelo vasto programa militar sul-africano para a aquisição de armas com vista a reforçar a Marinha e a Força Aérea.
Zuma clamou sempre a sua inocência, refere-se.
Em 2009, a NPA abandonou todas as ações judiciais contra Zuma e indicou que os registos de chamadas intercetadas mostram que o seu processo judicial estava a ser manipulado por razões políticas, o que permitiu a este último aceder ao poder.
A oposição oficial, a Aliança Democrática (DA, sigla em inglês), que contestara a decisão da NPA de abandonar o processo contra Zuma, indicou que a decisão tomada sexta-feira última foi uma vitória para todos aqueles que lutaram durante anos para que Zuma respondesse por seus crimes.
"Nenhum adiamento pode ser feito agora para a abertura do julgamento. As testemunhas estão prontas, as provas são sólidas e Jacob Zuma deve finalmente ser levado à justiça", regozijou-se o líder da DA, Mmusi Maimane.
-0- PANA CU/AR/ASA/TBM/DIM/DD 17março2018