PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-Presidente senegalês promete organizar comício apesar de interdição
Dakar, Senegal (PANA) - O antigo Presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, é aguardado quarta-feira à tarde na capital senegalesa, tendo prometido manter um comício político após o seu regresso a Dakar, noticiou a estação radiofónica privada Rádio Futurs Médias (RFM).
Antes de embarcar no avião que deve conduzir-lhe ao Senegal, Wade declarou: "Eles devem respeitar o nosso direito, o direito dos Senegaleses de me receber, a liberdade de manifestação e a liberdade de reunião".
O ex-Presidente (2000-2012) conta organizar o comício que a sua formação, o Partido Democrático Senegalês (PDS), previu para o receber.
"O comício permite-nos dizer o que temos a dizer, as pessoas vão falar-me e vou responder. Eles vão impedir-me de fazer isto? Vamos ver! », declarou Wade aos microfones do correspondente da RFM em França antes de embarcar para Dakar.
Num correio endereçado a Oumar Sarr, o coordenador do PDS, o prefeito de Dakar, Alioune Badara Diop, proíbe o comício programado pelo partido do antigo chefe de Estado previsto para esta quarta-feira à tarde na Praça do Obelisco de Dakar.
Segundo Alioune Badara Diop, esta manifestação faz recear um risco "de obstáculo à livre circulação das pessoas e bens num eixo rodoviário estratégico".
O prefeito de Dakar menciona igualmente na sua correspondência um "risco notável de infiltração da manifestação por indivíduos mal intencionados, um risco de transformação do grupo em cortejo não autorizado na via pública e ameaça de distúrbios à ordem pública".
Abdoulaye Wade efetua o seu regresso ao país depois de 22 meses passados em França desde a sua derrota nas presidenciais de 2012 consecutiva a doze anos passados na liderança do Senegal. O seu regresso acontece depois da decisão da Justiça senegalesa de julgar o seu filho, Karim Wade, diante do Tribunal de Repressão do Enriquecimento Ilícito (CREI).
Karim Wade preso está há um ano no quadro dum inquérito judicial por enriquecimento ilícito. O filho do Presidente Wade, que foi ministro durante o regime do seu pai, deve comparecer diante do CREI em junho próximo.
-0- PANA KARL/BEH/MAR/TON 23abril2014
Antes de embarcar no avião que deve conduzir-lhe ao Senegal, Wade declarou: "Eles devem respeitar o nosso direito, o direito dos Senegaleses de me receber, a liberdade de manifestação e a liberdade de reunião".
O ex-Presidente (2000-2012) conta organizar o comício que a sua formação, o Partido Democrático Senegalês (PDS), previu para o receber.
"O comício permite-nos dizer o que temos a dizer, as pessoas vão falar-me e vou responder. Eles vão impedir-me de fazer isto? Vamos ver! », declarou Wade aos microfones do correspondente da RFM em França antes de embarcar para Dakar.
Num correio endereçado a Oumar Sarr, o coordenador do PDS, o prefeito de Dakar, Alioune Badara Diop, proíbe o comício programado pelo partido do antigo chefe de Estado previsto para esta quarta-feira à tarde na Praça do Obelisco de Dakar.
Segundo Alioune Badara Diop, esta manifestação faz recear um risco "de obstáculo à livre circulação das pessoas e bens num eixo rodoviário estratégico".
O prefeito de Dakar menciona igualmente na sua correspondência um "risco notável de infiltração da manifestação por indivíduos mal intencionados, um risco de transformação do grupo em cortejo não autorizado na via pública e ameaça de distúrbios à ordem pública".
Abdoulaye Wade efetua o seu regresso ao país depois de 22 meses passados em França desde a sua derrota nas presidenciais de 2012 consecutiva a doze anos passados na liderança do Senegal. O seu regresso acontece depois da decisão da Justiça senegalesa de julgar o seu filho, Karim Wade, diante do Tribunal de Repressão do Enriquecimento Ilícito (CREI).
Karim Wade preso está há um ano no quadro dum inquérito judicial por enriquecimento ilícito. O filho do Presidente Wade, que foi ministro durante o regime do seu pai, deve comparecer diante do CREI em junho próximo.
-0- PANA KARL/BEH/MAR/TON 23abril2014