PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-Presidente nigerino Tandja confirma ter deixado $ oito milhões em cofres de Estado
Niamey, Níger (PANA) - O ex-Presidente nigerino, Mamadou Tandja, confirmou ter mesmo deixado cerca de 400 biliões de francos CFA (mais de dois milhões de dólares americanos) numa conta no Banco Islâmico em Djeddah, quando foi derrubado por golpe de Estado militar em fevereiro de 2009.
Durante um briefing com a imprensa quinta-feira em Niamey, Tandja disse que este caso dos 400 biliões de francos CFA embaraça as atuais autoridades nigerinas porque, frisou, sugeriam um desvio de fundos públicos.
Segundo ele, trata-se de fundos mobilizados pelos doadores depois da mesa redonda de Doha e a de Djeddah para o financiamento do programa de Kandadji, uma barragem hidroelétrica no rio Níger, ao oeste de Niamey.
"O dinheiro não está aqui, está no BID, só quando os trabalhos forem realizados que o BID vai financiar. Mas o Banco envia em primeiro lugar inspetores para constatarem no local a efetividade dos trabalhos antes de pagar", explicou Tandja pondo assim termo à polémica.
O antigo Presidente confirmou além disso ter deixado 130 mil toneladas de víveres, incluindo 35 mil de feijões nas lojas do Escritório dos Produtos Viveiros do Níger (OPVN) e 11 biliões de francos CFA (mais de dois milhões e 200 mil dólares amerianos) por conta da mesma estrutura.
"Só o ministro das Finanças e Economia da época é capaz de dizer o que deixamos nas contas do Estado e uma auditoria poderá contribuir para esclarecer os cidadãos", sugeriu Tandja.
O chefe da junta militar, o general das Forças Armadas Salou Djibo, que dirigiu o golpe de Estado em fevereiro de 2010 contra Mamadou Tandja, disse estar disposto a responder a qualquer interrogatório sobre esta matéria.
Mamadou Tandja foi o Presidente do Níger de 1999 a 2010, indica-se
-0- PANA SA/JSG/IBA/MAR/DD 07fev2014
Durante um briefing com a imprensa quinta-feira em Niamey, Tandja disse que este caso dos 400 biliões de francos CFA embaraça as atuais autoridades nigerinas porque, frisou, sugeriam um desvio de fundos públicos.
Segundo ele, trata-se de fundos mobilizados pelos doadores depois da mesa redonda de Doha e a de Djeddah para o financiamento do programa de Kandadji, uma barragem hidroelétrica no rio Níger, ao oeste de Niamey.
"O dinheiro não está aqui, está no BID, só quando os trabalhos forem realizados que o BID vai financiar. Mas o Banco envia em primeiro lugar inspetores para constatarem no local a efetividade dos trabalhos antes de pagar", explicou Tandja pondo assim termo à polémica.
O antigo Presidente confirmou além disso ter deixado 130 mil toneladas de víveres, incluindo 35 mil de feijões nas lojas do Escritório dos Produtos Viveiros do Níger (OPVN) e 11 biliões de francos CFA (mais de dois milhões e 200 mil dólares amerianos) por conta da mesma estrutura.
"Só o ministro das Finanças e Economia da época é capaz de dizer o que deixamos nas contas do Estado e uma auditoria poderá contribuir para esclarecer os cidadãos", sugeriu Tandja.
O chefe da junta militar, o general das Forças Armadas Salou Djibo, que dirigiu o golpe de Estado em fevereiro de 2010 contra Mamadou Tandja, disse estar disposto a responder a qualquer interrogatório sobre esta matéria.
Mamadou Tandja foi o Presidente do Níger de 1999 a 2010, indica-se
-0- PANA SA/JSG/IBA/MAR/DD 07fev2014
