PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-Presidente do Malawi prestes a apresentar defesa em tribunal
Blantyre- Malawi (PANA) -- O ex-Presidente malawí.
Bakili Muluzi, deverá apresentar a 2 de Abril próximo a sua defesa no assunto de corrupção para o qual está a ser julgado, declarou sexta-feira um juiz so Tribunal Supremo de Blantyre, Mclean Kamwambe, estimando que este prazo dá largamente tempo ao campo de acusação e à defesa para estudar o voluminoso dossier das inculpações retidas contra o réu.
O órgão nacional de luta contra a corrupção, o Escritório Anti- Corrupção, deteve Muluzi a 26 de Fevereiro último com base em 86 corpos de delito, nomeadamente a corrupção e o abuso de poder.
Segundo o principal advogado de Muluzi, Kalekeni Kaphale, as acusações foram reduzidas para 80, das quais 76 retenções contra Muluzi e quatro contra o seu ex-assessor pessoal, Lyness Whiskey, preso ao mesmo tempo que ele.
Segundo as leis do Malawi, estas acusações deverão ser sincronizadas para fazer apenas seis inculpações.
Muluzi foi acusado de ter desviado para a sua conta pessoal fundos concedidos pelos doadores financeiros destinados a projectos de desenvolvimento e proveniente, entre outros países, da República de Taiwan, do Reino de Marrocos e da Líbia.
Muluzi estava ausente sexta-feira de Blantyre quando o Tribunal pronunciou esta decisão, pois se encontrava na capital, Lilongwe, onde assistia à cerimónia de assinatura dum acordo de paz negociado pelo ex-Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, e pelo seu homólogo ganense, John Kufuor.
Nos termos deste acordo, concluído sob os auspícios da União Africana, Muluzi, o actual chefe do Estado do Malawi, Bingu wa Mutharika, e o principal líder da oposição, John Tembo, são obrigados a fazer campanha pacificamente para eleições gerais de 19 de Maio próximo.
Muluzi, de 66 anos de idade, é o candidato presidencial do ex-partido no poder, a Frente Democrática Unida (UDF), depois de ter assumido as funções de Presidente deste país de 1994 a 2004.
Ele estima que poder candidatar-se novamente, apesar de a lei estipular que se pode cumprir apenas dois mandatos consecutivos de cinco anos cada como Presidente da República.
No entanto, a Comissão Eleitoral do Malawi anunciará na próxima semana se Muluzi é elegível ou não às eleições de Maio próximo.
Bakili Muluzi, deverá apresentar a 2 de Abril próximo a sua defesa no assunto de corrupção para o qual está a ser julgado, declarou sexta-feira um juiz so Tribunal Supremo de Blantyre, Mclean Kamwambe, estimando que este prazo dá largamente tempo ao campo de acusação e à defesa para estudar o voluminoso dossier das inculpações retidas contra o réu.
O órgão nacional de luta contra a corrupção, o Escritório Anti- Corrupção, deteve Muluzi a 26 de Fevereiro último com base em 86 corpos de delito, nomeadamente a corrupção e o abuso de poder.
Segundo o principal advogado de Muluzi, Kalekeni Kaphale, as acusações foram reduzidas para 80, das quais 76 retenções contra Muluzi e quatro contra o seu ex-assessor pessoal, Lyness Whiskey, preso ao mesmo tempo que ele.
Segundo as leis do Malawi, estas acusações deverão ser sincronizadas para fazer apenas seis inculpações.
Muluzi foi acusado de ter desviado para a sua conta pessoal fundos concedidos pelos doadores financeiros destinados a projectos de desenvolvimento e proveniente, entre outros países, da República de Taiwan, do Reino de Marrocos e da Líbia.
Muluzi estava ausente sexta-feira de Blantyre quando o Tribunal pronunciou esta decisão, pois se encontrava na capital, Lilongwe, onde assistia à cerimónia de assinatura dum acordo de paz negociado pelo ex-Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, e pelo seu homólogo ganense, John Kufuor.
Nos termos deste acordo, concluído sob os auspícios da União Africana, Muluzi, o actual chefe do Estado do Malawi, Bingu wa Mutharika, e o principal líder da oposição, John Tembo, são obrigados a fazer campanha pacificamente para eleições gerais de 19 de Maio próximo.
Muluzi, de 66 anos de idade, é o candidato presidencial do ex-partido no poder, a Frente Democrática Unida (UDF), depois de ter assumido as funções de Presidente deste país de 1994 a 2004.
Ele estima que poder candidatar-se novamente, apesar de a lei estipular que se pode cumprir apenas dois mandatos consecutivos de cinco anos cada como Presidente da República.
No entanto, a Comissão Eleitoral do Malawi anunciará na próxima semana se Muluzi é elegível ou não às eleições de Maio próximo.