PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-Presidente deplora situação na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – O ex-chefe de Estado mauritano durante a transição de 2005-2007, Ely Ould Mohamed Vall, fez um balanço “catastrófico” da situação política, económica e social do país, segundo uma declaração publicada esta terça-feira.
Ely Ould Mohamed Vall considerou que as eleições presidenciais de 21 de junho último, boicotadas pela oposição e ganhas na primeira volta pelo Presidente Mohamed Ould Abdel Aziz, « é a menos popular e a menos credível da história eleitoral do país ».
Candidato derrotado nas eleições presidenciais de julho de 2009, o ex-Presidente ualificou de coincidência « infeliz » a atribuição da presidência rotativa da União Africana (UA) a « um ex-golpista e rebelde que faz o país refém ».
No plano económico, Ely Ould Mohamed Vall evocou « diferentes relatórios de instituições internacionais que atestam o recuo da posição da Mauritânia, que faz doravante parte dos 25 países mais pobres do mundo, com uma taxa de desemprego que afeta 30 porcento da população ativa, contrariamente às cifras falsas avançadas pelo regime ».
O ex-chefe de Estado deplora igualmente a multiplicação dos atos de má governação, o aumento dos preços e a incapacidade dos governantes de impulsar o desenvolvimento do país apesar dos preços elevados do ferro, principal produção da Mauritânia, no mercado internacional.
-0- PANA SAS/IS /FK/TON 22maio2014
Ely Ould Mohamed Vall considerou que as eleições presidenciais de 21 de junho último, boicotadas pela oposição e ganhas na primeira volta pelo Presidente Mohamed Ould Abdel Aziz, « é a menos popular e a menos credível da história eleitoral do país ».
Candidato derrotado nas eleições presidenciais de julho de 2009, o ex-Presidente ualificou de coincidência « infeliz » a atribuição da presidência rotativa da União Africana (UA) a « um ex-golpista e rebelde que faz o país refém ».
No plano económico, Ely Ould Mohamed Vall evocou « diferentes relatórios de instituições internacionais que atestam o recuo da posição da Mauritânia, que faz doravante parte dos 25 países mais pobres do mundo, com uma taxa de desemprego que afeta 30 porcento da população ativa, contrariamente às cifras falsas avançadas pelo regime ».
O ex-chefe de Estado deplora igualmente a multiplicação dos atos de má governação, o aumento dos preços e a incapacidade dos governantes de impulsar o desenvolvimento do país apesar dos preços elevados do ferro, principal produção da Mauritânia, no mercado internacional.
-0- PANA SAS/IS /FK/TON 22maio2014