PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-Presidente cabo-verdiano participa em fórum presidencial em Joanesburgo
Praia, Cabo Verde (PANA) - O ex-chefe de Estado cabo-verdiano Pedro Pires é um das personalidades africanas que participam, desde quarta-feira, em Joanesburgo (África do Sul), no fórum continental "African Presidential Roundtable 2013", que vai analisar a governação e a democracia em África, apurou a PANA na cidade da Praia de próxima do evento.
Esta mesa redonda, promovida pela Universidade de Boston (EUA) e que tem como lema "O custo da Democracia", coloca frente a frente ex-Presidentes de vários países africanos, diplomatas, industriais e altos dignitários estrangeiros, para discutirem, à porta fechada, o custo da democracia no continente africano.
Para os promotores da conferência, a democracia e a boa governação são um dos desafios "mais prementes" de África e, caso for vencido, haverá "potencial para impulsionar" o continente a “patamares de desenvolvimento sem precedentes”.
Da parte de Cabo Verde, participa também no encontro o presidente da Câmara Municipal da Praia e vice-líder do Movimento para a Democracia (MpD), Ulisses Correia e Silva, que é o único candidato à liderança do maior partido da oposição cabo-verdiana nas eleições diretas marcadas para 16 deste mês.
Além de Pedro Pires, estão presentes no "African Presidential Roundtable 2013", antigos chefes de Estado do Benim, Maurícias, Moçambique, Quénia e Zâmbia.
Por ocasião do Dia de África, 25 de maio, o antigo chefe de Estado cabo-verdiano (2001/2010) fez uma palestra sobre a sua experiência de combatente da liberdade e de homem de Estado, na Universidade da África do Sul (UNISA), em Pretória, a convite da Fundação Thabo Mbecki, antigo presidente sul-africano.
O ex-presidente de Cabo Verde foi o vencedor do prémio Mo Ibrahim 2011, que reconhece a excelência na liderança africana. Ao fazer o anúncio da atribuição da distinção o ex-secretário geral da Organização da Unidade Africana, (OUA) Salim Ahmed Salim, justificou que Pedro Pires "investiu na prosperidade do país e na melhoria do capital social dos seus cidadãos.
“Cabo Verde tem uma taxa de alfabetização acima dos 80% e uma esperança média de vida acima dos 70 anos. A pobreza e o desemprego são ainda um desafio, mas o país está bem posicionado para alcançar os Objetivos do Milénio das Nações Unidas", concluiu.
Primeiro-ministro durante os primeiros 16 anos da independência (1975/91) e chefe de Estado nos últimos dez (2001/11), Pedro Pires saiu da vida política ativa em 2011, quando Jorge Carlos Fonseca lhe sucedeu como Presidente da República em setembro do mesmo ano.
-0- PANA CS/TON 05junho2013
Esta mesa redonda, promovida pela Universidade de Boston (EUA) e que tem como lema "O custo da Democracia", coloca frente a frente ex-Presidentes de vários países africanos, diplomatas, industriais e altos dignitários estrangeiros, para discutirem, à porta fechada, o custo da democracia no continente africano.
Para os promotores da conferência, a democracia e a boa governação são um dos desafios "mais prementes" de África e, caso for vencido, haverá "potencial para impulsionar" o continente a “patamares de desenvolvimento sem precedentes”.
Da parte de Cabo Verde, participa também no encontro o presidente da Câmara Municipal da Praia e vice-líder do Movimento para a Democracia (MpD), Ulisses Correia e Silva, que é o único candidato à liderança do maior partido da oposição cabo-verdiana nas eleições diretas marcadas para 16 deste mês.
Além de Pedro Pires, estão presentes no "African Presidential Roundtable 2013", antigos chefes de Estado do Benim, Maurícias, Moçambique, Quénia e Zâmbia.
Por ocasião do Dia de África, 25 de maio, o antigo chefe de Estado cabo-verdiano (2001/2010) fez uma palestra sobre a sua experiência de combatente da liberdade e de homem de Estado, na Universidade da África do Sul (UNISA), em Pretória, a convite da Fundação Thabo Mbecki, antigo presidente sul-africano.
O ex-presidente de Cabo Verde foi o vencedor do prémio Mo Ibrahim 2011, que reconhece a excelência na liderança africana. Ao fazer o anúncio da atribuição da distinção o ex-secretário geral da Organização da Unidade Africana, (OUA) Salim Ahmed Salim, justificou que Pedro Pires "investiu na prosperidade do país e na melhoria do capital social dos seus cidadãos.
“Cabo Verde tem uma taxa de alfabetização acima dos 80% e uma esperança média de vida acima dos 70 anos. A pobreza e o desemprego são ainda um desafio, mas o país está bem posicionado para alcançar os Objetivos do Milénio das Nações Unidas", concluiu.
Primeiro-ministro durante os primeiros 16 anos da independência (1975/91) e chefe de Estado nos últimos dez (2001/11), Pedro Pires saiu da vida política ativa em 2011, quando Jorge Carlos Fonseca lhe sucedeu como Presidente da República em setembro do mesmo ano.
-0- PANA CS/TON 05junho2013