PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-Presidente Wade pede repetição de legislativas no Senegal
Dakar, Senegal (PANA) - A coligação liderada pelo antigo Presidente Abdoulaye Wade durante as eleições legislativas de 30 de julho passado, no Senegal, pediu a repetição do escrutínio em todo o território nacional, por alegada fraude que teria prejudicado o seu desempenho.
Num documento intitulado "Livro branco da fraude" divulgado quarta-feira à noite, em Dakar, a coligação considera que a eleição foi uma "farsa", pelo que "deve ser repetida inteiramente sob assistência e observação internacionais".
Segundo El Hadj Amadou Sall, coordenador dos trabalhos do documento e membro do Partido Democrático Senegalês (PDS) de Abdoulaye Wade, a coligação "Wattu Senegal" não reconhece nenhum valor aos resultados do "pseudo escrutínio de 30 de julho de 2017".
Sall convida a comunidade internacional a obrigar o Governo senegalês a retomar as inscrições dos que "foram deliberadamente descartados" no registo das listas eleitorais.
Exorta igualmente o regime de Macky Sall a rever a modificação do Código Eleitoral ocorrida a menos de seis meses das legislativas, e efetuada de "maneira unilateral" pelo Governo, em violação do protocolo adicional da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre a democracia e a boa governação.
No seu "Livro Branco", os opositores exigem também a confeção de todos os cartões de eleitores para que todos possam votar durante a retomada do escrutínio.
Os resultados definitivos das legislativas de 30 de julho devem ser anunciados pelo Conselho Constitucional antes de 13 de agosto corrente.
Os dados provisórios da Comissão Nacional de Recenceamento de Votos dão à coligação no poder uma ampla vantagem com 125 dos 165 assentos de deputado à Assembleia Nacional.
Abdoulaye Wade e os seus aliados estão na segunda posição do escrutínio com 19 assentos.
-0- PANA KARL/JSG/MAR/IZ 10ago2017
Num documento intitulado "Livro branco da fraude" divulgado quarta-feira à noite, em Dakar, a coligação considera que a eleição foi uma "farsa", pelo que "deve ser repetida inteiramente sob assistência e observação internacionais".
Segundo El Hadj Amadou Sall, coordenador dos trabalhos do documento e membro do Partido Democrático Senegalês (PDS) de Abdoulaye Wade, a coligação "Wattu Senegal" não reconhece nenhum valor aos resultados do "pseudo escrutínio de 30 de julho de 2017".
Sall convida a comunidade internacional a obrigar o Governo senegalês a retomar as inscrições dos que "foram deliberadamente descartados" no registo das listas eleitorais.
Exorta igualmente o regime de Macky Sall a rever a modificação do Código Eleitoral ocorrida a menos de seis meses das legislativas, e efetuada de "maneira unilateral" pelo Governo, em violação do protocolo adicional da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre a democracia e a boa governação.
No seu "Livro Branco", os opositores exigem também a confeção de todos os cartões de eleitores para que todos possam votar durante a retomada do escrutínio.
Os resultados definitivos das legislativas de 30 de julho devem ser anunciados pelo Conselho Constitucional antes de 13 de agosto corrente.
Os dados provisórios da Comissão Nacional de Recenceamento de Votos dão à coligação no poder uma ampla vantagem com 125 dos 165 assentos de deputado à Assembleia Nacional.
Abdoulaye Wade e os seus aliados estão na segunda posição do escrutínio com 19 assentos.
-0- PANA KARL/JSG/MAR/IZ 10ago2017