PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-PM responsabiliza países ocidentais por insegurança na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) – O ex-primeiro-ministro líbio, Mahmoud Jibril, criticou os países ocidentais, atuais parceiros da Líbia, que participaram na destituição do regime de Muamar Kadafi, afirmando que eles são de certa forma responsáveis pela insegurança no país.
Jibril, que falava esta semana em Tanger, extremo norte de Marrocos, durante um colóquio político, afirmou que « o Ocidente, que continua a exprimir hoje a sua preocupação em relação à insegurança na Líbia, contribuiu de forma efetiva para a existência dos santuários terroristas ao fechar os olhos ao tráfico das armas prevalecente no país ».
Segundo ele, contrariamente ao que aconteceu no Egito e na Tunísia, a destitiuição do regime na Líbia provocou a destruição das instituições do Estado. “Elas foram destruídas da mesma forma como elas foram edificadas », disse.
« A Líbia, para mim, é uma nação e não um Estado, visto que os fundamentos deste último são inexistentes », disse Jibril citand o exemplo da incapacidade do país « de pôr termo à violência face à subida das milícias armadas no terreno ».
Afirmou que « apenas a rua (a opinião) pode mudar positivamente a situação », deplorando o aspeto tribal que ainda não desempenhou nenhum papel importante.
Participaram neste colóquio cerca de 130 participantes provenientes dos cinco continentes, dos quais personalidades no poder, antigos responsáveis, representantes de organizações regionais e internacionais, bem como peritos e empresários.
Trata-se do ex-Presidente da transição no Mali, Dioncounda Traoré, dos ex-Presidentes do Gana, John Kufuor, do Botswana, Ketumile Masire, e da Croácia, Staban Music, e de outras personalidades, dos quais o ex-primeiro-ministro da Bélgica, o secretário-geral da Organização da Cooperação e Desenvolvimento Económico e o presidente da Comissão dos Negócios Estrangeiros do Conselho Federal russo (Câmara Alta do Parlamento).
A sessão deste ano, sob o lema « Quais os Meios para Desenvolver um Mundo Instável », foi marcada pela organização de reuniões sob forma de mesas redondas sobre as perspetivas políticas instáveis da primavera árabe, os novos dados geoestratégicos da região, a crise síria, a realização da estabilidade no Mali e outras questões importantes para os países emergentes tais como o desenvolvimento verde, a segurança alimentar, o financiamento para as infraestruturas e a integração monetária em África.
-0- PANA AD/IN/TBM/FK/TON 14nov2013
Jibril, que falava esta semana em Tanger, extremo norte de Marrocos, durante um colóquio político, afirmou que « o Ocidente, que continua a exprimir hoje a sua preocupação em relação à insegurança na Líbia, contribuiu de forma efetiva para a existência dos santuários terroristas ao fechar os olhos ao tráfico das armas prevalecente no país ».
Segundo ele, contrariamente ao que aconteceu no Egito e na Tunísia, a destitiuição do regime na Líbia provocou a destruição das instituições do Estado. “Elas foram destruídas da mesma forma como elas foram edificadas », disse.
« A Líbia, para mim, é uma nação e não um Estado, visto que os fundamentos deste último são inexistentes », disse Jibril citand o exemplo da incapacidade do país « de pôr termo à violência face à subida das milícias armadas no terreno ».
Afirmou que « apenas a rua (a opinião) pode mudar positivamente a situação », deplorando o aspeto tribal que ainda não desempenhou nenhum papel importante.
Participaram neste colóquio cerca de 130 participantes provenientes dos cinco continentes, dos quais personalidades no poder, antigos responsáveis, representantes de organizações regionais e internacionais, bem como peritos e empresários.
Trata-se do ex-Presidente da transição no Mali, Dioncounda Traoré, dos ex-Presidentes do Gana, John Kufuor, do Botswana, Ketumile Masire, e da Croácia, Staban Music, e de outras personalidades, dos quais o ex-primeiro-ministro da Bélgica, o secretário-geral da Organização da Cooperação e Desenvolvimento Económico e o presidente da Comissão dos Negócios Estrangeiros do Conselho Federal russo (Câmara Alta do Parlamento).
A sessão deste ano, sob o lema « Quais os Meios para Desenvolver um Mundo Instável », foi marcada pela organização de reuniões sob forma de mesas redondas sobre as perspetivas políticas instáveis da primavera árabe, os novos dados geoestratégicos da região, a crise síria, a realização da estabilidade no Mali e outras questões importantes para os países emergentes tais como o desenvolvimento verde, a segurança alimentar, o financiamento para as infraestruturas e a integração monetária em África.
-0- PANA AD/IN/TBM/FK/TON 14nov2013