PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-PM denuncia submissão aos militares na Guiné-Bissau
Bissau- Guiné-Bissau (PANA) -- O líder do Partido para a Democracia, Desenvolvimento e Cidadania (PADEC), o ex-primeiro-ministro Francisco Fadul, acusou terça-feira o actual primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, de estar a revelar atitudes de submissão perante os militares.
Fadul, que falava em conferência de imprensa, disse que “o primeiro- ministro fala com os militares de baixo para cima, numa atitude de completa submissão às Forças Armadas, quando na realidade ele é que é o chefe dos militares e devia dar-lhes ordens e não o contrário.
Depois de apelar ao primeiro-ministro para se demitir das suas funções, o também presidente do Tribunal de Contas responsabilizou Carlos Gomes Júnior “pelos desmandos dos militares”.
“Mandam prender advogados, circulam com carros em alta velocidade, ostentam armamento nas ruas, fazem patrulhamento sem que se saiba com que finalidade e usurpam a competência dos órgãos civis”, denunciou.
Para o líder do PADEC, partido sem representação parlamentar, perante a atitude que Carlos Gomes Júnior tem assumido com os militares e se não houver consenso entre a classe política do país quanto à data para a realização de eleições presidenciais antecipadas, “haverá o risco de as Forças Armadas assumirem o poder”.
“Há esse risco”, admitiu Fadul, e "falo enquanto cidadão, enquanto líder de um partido, enquanto titular de um órgão de soberania e ainda enquanto activista pela paz mundial”, explicou Francisco Fadul, salientando que “alguém tinha que dizer basta aos desmandos dos militares”.
“Não posso ficar calado quando os órgãos de soberania legítimos estão a ser amordaçados pelos militares”, disse Fadul.
“Não estamos num estado de sítio nem de emergência, portanto os militares não podem continuar a fazer o que bem lhes apetece sem que haja alguém que possa dizer basta”, defendeu.
Afirmou também não competia ao Governo propor a constituição duma comissão de inquérito sobre os assassinatos do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira e do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o Batista Tagmé Na Waié.
O ex-primeiro-ministro sublinhou que em nenhuma circunstância esta comissão poderia ser integrada pelos militares, já que, disse, recaem fortes suspeitas sobre a sua participação na morte de Nino Vieira.
Fadul, que falava em conferência de imprensa, disse que “o primeiro- ministro fala com os militares de baixo para cima, numa atitude de completa submissão às Forças Armadas, quando na realidade ele é que é o chefe dos militares e devia dar-lhes ordens e não o contrário.
Depois de apelar ao primeiro-ministro para se demitir das suas funções, o também presidente do Tribunal de Contas responsabilizou Carlos Gomes Júnior “pelos desmandos dos militares”.
“Mandam prender advogados, circulam com carros em alta velocidade, ostentam armamento nas ruas, fazem patrulhamento sem que se saiba com que finalidade e usurpam a competência dos órgãos civis”, denunciou.
Para o líder do PADEC, partido sem representação parlamentar, perante a atitude que Carlos Gomes Júnior tem assumido com os militares e se não houver consenso entre a classe política do país quanto à data para a realização de eleições presidenciais antecipadas, “haverá o risco de as Forças Armadas assumirem o poder”.
“Há esse risco”, admitiu Fadul, e "falo enquanto cidadão, enquanto líder de um partido, enquanto titular de um órgão de soberania e ainda enquanto activista pela paz mundial”, explicou Francisco Fadul, salientando que “alguém tinha que dizer basta aos desmandos dos militares”.
“Não posso ficar calado quando os órgãos de soberania legítimos estão a ser amordaçados pelos militares”, disse Fadul.
“Não estamos num estado de sítio nem de emergência, portanto os militares não podem continuar a fazer o que bem lhes apetece sem que haja alguém que possa dizer basta”, defendeu.
Afirmou também não competia ao Governo propor a constituição duma comissão de inquérito sobre os assassinatos do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira e do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o Batista Tagmé Na Waié.
O ex-primeiro-ministro sublinhou que em nenhuma circunstância esta comissão poderia ser integrada pelos militares, já que, disse, recaem fortes suspeitas sobre a sua participação na morte de Nino Vieira.