PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ex-MNE burkinabe desmente cumplicidade com golpistas
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O último ministro burkinabe dos Negócios Estrangeiros sob Blaise Compaoré, general de Gendarmaria Djibril Bassolé, desmentiu as acusações do Governo de transição de que ele estaria em conivência com o general Gilbert Diendéré, autor do golpe de Estado abortado, para organizar uma resistência ao desarmamento do Regimento de Segurança Presidencial (RSP).
"Foi com amargura, mas sem grande surpresa que soube do comunicado do Governo de transição que me associa a uma empresa de desestabilização", escreve Bassolé, cuja candidatura às presidenciais foi invalidada pelo Conselho Constitucional por ter figurado no último Governo do antigo regime.
Bassolé fala duma "campanha de diabolização" depois das medidas de exclusão e de obstinação politico-judicial de que foi alegadamente vítima.
O Governo de transição do Burkina Faso acusou, segunda-feira, os ex-golpistas que se recusam a desarmar de fazerem apelos a "forças estrangeiras" e a "djihadistas" para realizarem o "seu funesto desígnio".
Para as autoridades, trata-se duma "minoria de irredutíveis instrumentalizados" pelo general Gilbert Diendéré, antigo homem de confiança de Blaise Compaoré, e pelo seu chefe da diplomacia, Djibril Bassolé.
Este último exprimiu a sua indignação ao Governo de Transição e apelou para a calma e a serenidade.
"Continuo confiante de que juntos, sem paixões, encontraremos uma solução de saída da crise que preserve a coesão no seio das Forças Armadas nacionais, a paz e a estabilidade para o Burkina Faso", indicou.
-0- PANA NDT/JSG/MAR/IZ 29set2015
"Foi com amargura, mas sem grande surpresa que soube do comunicado do Governo de transição que me associa a uma empresa de desestabilização", escreve Bassolé, cuja candidatura às presidenciais foi invalidada pelo Conselho Constitucional por ter figurado no último Governo do antigo regime.
Bassolé fala duma "campanha de diabolização" depois das medidas de exclusão e de obstinação politico-judicial de que foi alegadamente vítima.
O Governo de transição do Burkina Faso acusou, segunda-feira, os ex-golpistas que se recusam a desarmar de fazerem apelos a "forças estrangeiras" e a "djihadistas" para realizarem o "seu funesto desígnio".
Para as autoridades, trata-se duma "minoria de irredutíveis instrumentalizados" pelo general Gilbert Diendéré, antigo homem de confiança de Blaise Compaoré, e pelo seu chefe da diplomacia, Djibril Bassolé.
Este último exprimiu a sua indignação ao Governo de Transição e apelou para a calma e a serenidade.
"Continuo confiante de que juntos, sem paixões, encontraremos uma solução de saída da crise que preserve a coesão no seio das Forças Armadas nacionais, a paz e a estabilidade para o Burkina Faso", indicou.
-0- PANA NDT/JSG/MAR/IZ 29set2015