PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Europeus chamados a construir infra-estruturas de qualidade em África
Bruxelas- Bélgica (PANA) -- O Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, apelou, quarta-feira, aos Europeus para construirem infra-estruturas de qualidade em África.
"É preciso que nos deixem as nossas pistas em vez de nos construirem estradas que se deterioram alguns meses depois, enquanto o Estado deve reembolsar o empréstimo contraído para a realização destas obras", declarou Wade durante uma conferência de imprensa conjunta com o vice-presidente da Comissão Europeia encarregue dos Transportes, Antonio Tajani.
Ele sublinhou nessa ocasião a importância dos estudos de viabilidade antes de se iniciar qualquer construção de infra-estruturas.
Como os países doadores de fundos hesitam em financiar os estudos de viabilidade destas obras, o Senegal reservou 10 biliões de francos CFA (1 dólar americano = 471 francos CFA), mas devido à crise financeira global, estes fundos foram utilizados para outros fins, indicou o estadista senegalês.
Convidado pela Comissão Europeia na sua qualidade de coordenador da Nova Parceria para o Desenvolvimento Económica de África (NEPAD) para as Infra-estruturas e Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação, o chefe de Estado senegalês disse atribuir muita importância às infra-estruturas para o desenvolvimento de África.
"Imaginem só.
O caminho-de-ferro Dakar (Senegal)-Bamako (Mali) foi construído em 1886.
Isto é para mostrar a importância que França, a então potência colonial, atribuía aos caminhos-de-ferro e às estradas para a valorização das colónias", explicou.
Ele indicou que a NEPAD identificou oito grandes eixos para a interconexão de África cujo entrocamento é a cidade de N'Djamena, a capital do Tchad.
África é separada da Europa por apenas 14 quilómetros no estreito de Gilbraltar.
Para o desenvolvimento dos intercâmbos, é preciso cavar o túnel abaixo do estreito, um meio mais eficaz para controlar a emigração clandestina em vez de "no mens land" de vários quilómetros de extensão, estimou o Presidente senegalês.
Wade disse que África se orienta cada vez mais para os países emergentes como o Brasil, a Índia e a China porque eles oferecem créditos com condições interessantíssimas.
O Presidente senegalês foi convidado por ocasião da apresentação duma comunicação sobre a parceria entre a União Europeia e África intitulada "Conectar África e a Europa: para um reforço da cooperação em matéria de transporte".
"É preciso que nos deixem as nossas pistas em vez de nos construirem estradas que se deterioram alguns meses depois, enquanto o Estado deve reembolsar o empréstimo contraído para a realização destas obras", declarou Wade durante uma conferência de imprensa conjunta com o vice-presidente da Comissão Europeia encarregue dos Transportes, Antonio Tajani.
Ele sublinhou nessa ocasião a importância dos estudos de viabilidade antes de se iniciar qualquer construção de infra-estruturas.
Como os países doadores de fundos hesitam em financiar os estudos de viabilidade destas obras, o Senegal reservou 10 biliões de francos CFA (1 dólar americano = 471 francos CFA), mas devido à crise financeira global, estes fundos foram utilizados para outros fins, indicou o estadista senegalês.
Convidado pela Comissão Europeia na sua qualidade de coordenador da Nova Parceria para o Desenvolvimento Económica de África (NEPAD) para as Infra-estruturas e Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação, o chefe de Estado senegalês disse atribuir muita importância às infra-estruturas para o desenvolvimento de África.
"Imaginem só.
O caminho-de-ferro Dakar (Senegal)-Bamako (Mali) foi construído em 1886.
Isto é para mostrar a importância que França, a então potência colonial, atribuía aos caminhos-de-ferro e às estradas para a valorização das colónias", explicou.
Ele indicou que a NEPAD identificou oito grandes eixos para a interconexão de África cujo entrocamento é a cidade de N'Djamena, a capital do Tchad.
África é separada da Europa por apenas 14 quilómetros no estreito de Gilbraltar.
Para o desenvolvimento dos intercâmbos, é preciso cavar o túnel abaixo do estreito, um meio mais eficaz para controlar a emigração clandestina em vez de "no mens land" de vários quilómetros de extensão, estimou o Presidente senegalês.
Wade disse que África se orienta cada vez mais para os países emergentes como o Brasil, a Índia e a China porque eles oferecem créditos com condições interessantíssimas.
O Presidente senegalês foi convidado por ocasião da apresentação duma comunicação sobre a parceria entre a União Europeia e África intitulada "Conectar África e a Europa: para um reforço da cooperação em matéria de transporte".