PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Europa impede chegada de retrovirais indianos ao Terceiro Mundo
Bruxelas- Bélgica (PANA) -- A organização humanitária, Médicos Sem Fronteiras (MSF), denuncia "múltiplas apreensões pelas alfândegas europeias de cargas de medicamentos genéricos fabricados na Índia, destinados a África e outras regiões do Terceiro Mundo mas que transitam pela Europa.
Num comunicado de imprensa, A MSF lembra que 80 porcento dos medicamentos anti-retrovirais que ela distribui aos doentes da sida em África são genéricos e fabricados na Índia.
"Sem estes medicamentos essenciais de qualidade, comprados barato na Índia, seria impossível alargar o tratamento da sida a níveis actuais e vários milhões de vidas não teriam sido salvas", lê-se na nota.
A MSF divulga este comunicado por ocasião da retomada das negociações entre a União Europeia (UE) e a Índia, visando nomeadamente alargar a validade dos certificados de fabrico dos medicamentos para além de 20 anos.
Esta extensão penalizará as populações do Terceiro Mundo, principais consumidores de medicamentos genéricos, devido aos seus custos nitidamente menos elevados.
É assim que os medicamentos genéricos fabricados na Índia contribuíram para a redução dos preços dos tratamentos da Sida de mil para 80 dólares americanos por ano, indica o comunicado da MSF.
Há um ano, Oxfam, outra organização humanitária, denunciou as apreensões pelas alfândegas belgas dos medicamentos provenientes da China e da Índia e destinados a África, alegando que os mesmo são falsos sem efeitos terapêuticos.
"Estas apreensões resultam da guerra entre laboratórios farmacêuticos europeus, fomentada pelos seus serviços das alfândegas interpostos.
90 porcento dos medicamentos chineses e indianos postos à venda no mercado africano têm efeitos terapêuticos incontestáveis", sustentou a Oxfam.
Num comunicado de imprensa, A MSF lembra que 80 porcento dos medicamentos anti-retrovirais que ela distribui aos doentes da sida em África são genéricos e fabricados na Índia.
"Sem estes medicamentos essenciais de qualidade, comprados barato na Índia, seria impossível alargar o tratamento da sida a níveis actuais e vários milhões de vidas não teriam sido salvas", lê-se na nota.
A MSF divulga este comunicado por ocasião da retomada das negociações entre a União Europeia (UE) e a Índia, visando nomeadamente alargar a validade dos certificados de fabrico dos medicamentos para além de 20 anos.
Esta extensão penalizará as populações do Terceiro Mundo, principais consumidores de medicamentos genéricos, devido aos seus custos nitidamente menos elevados.
É assim que os medicamentos genéricos fabricados na Índia contribuíram para a redução dos preços dos tratamentos da Sida de mil para 80 dólares americanos por ano, indica o comunicado da MSF.
Há um ano, Oxfam, outra organização humanitária, denunciou as apreensões pelas alfândegas belgas dos medicamentos provenientes da China e da Índia e destinados a África, alegando que os mesmo são falsos sem efeitos terapêuticos.
"Estas apreensões resultam da guerra entre laboratórios farmacêuticos europeus, fomentada pelos seus serviços das alfândegas interpostos.
90 porcento dos medicamentos chineses e indianos postos à venda no mercado africano têm efeitos terapêuticos incontestáveis", sustentou a Oxfam.