PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Europa deplora fraca participação de Estados no Fundo Fiduciário de Emergência para África
Bruxelas, Bélgica (PANA) - O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, deplorou terça-feira em Bruxelas "a fraca participação dos Estados membros no Fundo Fiduciário de Emergência de África" fixado em um bilião e 800 milhões de euros.
"Até agora, a participação dos Estados membros apenas se estima em 175 milhões de euros neste Fundo destinado a satisfazer as necessidades do desenvolvimento nos países africanos de onde partem o maior número de migrantes", frisou Junker momentos antes de deixar Bruxelas rumo a Abidjan, na Côte d'Ivoire.
Com efeito, os um bilião e 800 milhões de euros deveriam servir para criar milhões de empregos para os jovens africanos desejosos de emigrar por falta de trabalho nos países de origem a fim de se exilar na Europa, declarou o chefe duma delegação dos comissários europeus que participa na Cimeira União Europeia (UE)-União Africana (UA) iniciada de manhã em Abidjan.
O presidente da Comissão Europeia faz-se acompanhado por Federica Mogherini, alta representante da UE para a Política Externa e Segurança Comum (PESC) e de Neven Mimica, comissário encarregue do Desenvolvimento.
Em Abidjan, os dirigentes africanos e europeus vão focar o regresso da escravidão à Líbia onde a cadeia de televisão americana, CNN, revelou a existência de mercados de escravos, onde jovens africanos são vendidos em leilão num centro encerrado, a cerca de 20 quilómetros de Tripoli, zona controlada por milícias armadas.
A cimeira deve adotar uma nova parceria estratégica entre a Europa e África cujo eixo central é o futuro da juventude.
-0- PANA AK/IS/MAR/DD 29nov2017
"Até agora, a participação dos Estados membros apenas se estima em 175 milhões de euros neste Fundo destinado a satisfazer as necessidades do desenvolvimento nos países africanos de onde partem o maior número de migrantes", frisou Junker momentos antes de deixar Bruxelas rumo a Abidjan, na Côte d'Ivoire.
Com efeito, os um bilião e 800 milhões de euros deveriam servir para criar milhões de empregos para os jovens africanos desejosos de emigrar por falta de trabalho nos países de origem a fim de se exilar na Europa, declarou o chefe duma delegação dos comissários europeus que participa na Cimeira União Europeia (UE)-União Africana (UA) iniciada de manhã em Abidjan.
O presidente da Comissão Europeia faz-se acompanhado por Federica Mogherini, alta representante da UE para a Política Externa e Segurança Comum (PESC) e de Neven Mimica, comissário encarregue do Desenvolvimento.
Em Abidjan, os dirigentes africanos e europeus vão focar o regresso da escravidão à Líbia onde a cadeia de televisão americana, CNN, revelou a existência de mercados de escravos, onde jovens africanos são vendidos em leilão num centro encerrado, a cerca de 20 quilómetros de Tripoli, zona controlada por milícias armadas.
A cimeira deve adotar uma nova parceria estratégica entre a Europa e África cujo eixo central é o futuro da juventude.
-0- PANA AK/IS/MAR/DD 29nov2017