PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Europa advoga investimentos maciços em África para impedir emigração ilegal
Bruxelas, Bélgica (PANA) - O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, advogou na quinta-feira em Bruxelas investimentos maciços no Níger, no Mali, no Tchad e em Marrocos, na Tunísia e na Líbia, a fim de se conter a emigração destes países de milhões de jovens para a Europa.
Falando na abertura da Cimeira da União Europeia (UE), Tajani lembrou que o Parlamento Europeu havia pedido o lançamento de um Plano Marshall para África, a fim de dar esperança a milhões de africanos dispostos a abandonar as suas terras por não terem outra escolha.
Chamou atenção aos líderes europeus para os resultados das últimas eleições legislativas italianas ganhas por partidos populistas, designadamente a Liga do Norte e o Movimento de Cinco Estrelas, como consequência direta da presença na Itália de quase 700 mil emigrantes africanos provenientes da Líbia, após a morte do coronel Kadafi (líder líbio derrubado em agosto de 2011 após 42 de anos de poder ditatorial.
Muamar Kadafi foi alvo de uma guerra desencadeada em 2011 pela NATO (Organização do Tratado do Atlântico Oeste) a mando do então Presidente francês, Nicolas Sarkozy, a contas com a justiça no seu país desde quinta-feira última.
António Tajani lembrou que a votação, na Itália, foi realizada após o assassinato de uma jovem italiana por um grupo de migrantes nigerianos.
Frisou que, sem estratégia para a toda a União Européia, "continuaremos a favorecer o populismo".
A União Europeia deve envidar esforços necessários para fechar o caminho do Mar Mediterrâneo Central, usado por milhares de migrantes africanos a partir das costas líbias, concluiu.
-0- PANA AK/DIM/DD 23março2018
Falando na abertura da Cimeira da União Europeia (UE), Tajani lembrou que o Parlamento Europeu havia pedido o lançamento de um Plano Marshall para África, a fim de dar esperança a milhões de africanos dispostos a abandonar as suas terras por não terem outra escolha.
Chamou atenção aos líderes europeus para os resultados das últimas eleições legislativas italianas ganhas por partidos populistas, designadamente a Liga do Norte e o Movimento de Cinco Estrelas, como consequência direta da presença na Itália de quase 700 mil emigrantes africanos provenientes da Líbia, após a morte do coronel Kadafi (líder líbio derrubado em agosto de 2011 após 42 de anos de poder ditatorial.
Muamar Kadafi foi alvo de uma guerra desencadeada em 2011 pela NATO (Organização do Tratado do Atlântico Oeste) a mando do então Presidente francês, Nicolas Sarkozy, a contas com a justiça no seu país desde quinta-feira última.
António Tajani lembrou que a votação, na Itália, foi realizada após o assassinato de uma jovem italiana por um grupo de migrantes nigerianos.
Frisou que, sem estratégia para a toda a União Européia, "continuaremos a favorecer o populismo".
A União Europeia deve envidar esforços necessários para fechar o caminho do Mar Mediterrâneo Central, usado por milhares de migrantes africanos a partir das costas líbias, concluiu.
-0- PANA AK/DIM/DD 23março2018