Eurodeputados advogam mais esforços para protegerem minorias de atos de Daesh

Estrasburgo, França (PANA) – Os parlamentares europeus reunidos em sessão pleniária esta semana em Estrasburgo, na França, exortaram os países europeus a desdobrarem cada vez mais esforços para protegerem “as minorias das práticas selvagens que comete a organização Daesh (Estado Islâmico)”, noticiou quinta-feira a Agência Italiana de Notícias (Akai).

« Os atos de violência cometidos por Daesh podem ser considerados como crimes de guerra e crimes contra a humanidade, em conformidade com o sistema de Roma que organiza o trabalho do Tribunal Penal Internacional », acrescentou Akai, citando um texto dos eurodeputados.

Pediram a designação dum representante especial para as liberdades religiosas e de crenças.

Apelaram igualmente à comunidade internacional para trabalhar no sentido de impedir genocídios e crimes de guerra cometidos nos territórios controlados por Daesh.

Os eurodeputados exortaram todos os países membros da União Europeia aplicarem todas as suas legislações a fim de impedirem seus cidadãos de se juntarem ao Daesh e a outras organizações terroristas.

De acordo com um deles, Mario Borghezio, membro do partido italiano da Liga do Norte, um jornal árabe evocou a existência de « documentos confidenciais sobre projetos de colaboração, na Líbia, entre o Daesh e jihadistas líbios apoiantes de Al Qaida para se partilharem Tripoli (capital líbia) e Sirtes (centro líbio) e constituírem um único Conselho de Consultas.

Falando com a alta representante europeia para a Segurança e Política Externa, Fédérica Mongherini, Borghezio acrescentou que « fontes de seguranças líbias revelaram atividades levadas a cabo por dirigentes destes grupos (Daesh, Al Qaida e Irmandade Muçulmana) e um acordo sobre o reforço da operação nos países vizinhos da Líbia, incluindo o Egito ».

-0- PANA AD/IN/TBM/SOC/MAR/DD 05fev2016