PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Eurodeputado condiciona fim de fluxos migratórios a investimentos a longo prazo em África
Europeu (PE)Bruxelas, Bélgica (PANA) – Sem estratégia de investimentos a longo prazo em África, não se poderá erradicar os fluxos de migrantes que fogem da miséria, defende o presidente da bancada dos Socialistas e Democratas (SD) do Parlamento Europeu (PE), Gianni Pittella.
Pittela fez estas declarações momentos antes de deixar, segunda-feira última, Bruxelas para a Nigéria, em companhia de Cécile Kyenge, eurodeputada italiana de origem da República Democrática do Congo (RDC) e co-presidente da Assembleia Parlamentar Paritária de África Caraíbas e Pacífico e União Europeia (ACP-UE).
Para lutar contra o terrorismo, indicou o presidente da bancada dos SD, "devemos prestar atenção aos países do Sahel onde se regista uma explosão demográfica e disparidades económicas, a que se juntam um baixo nível de educação e o desemprego para jovens.
Estes fatores negativos representam, a seu ver, uma bomba retardada.
De facto, a delegação do PE encontra-se desde segunda-feira na Nigéria para uma visita oficial, devendo seguidamente rumar para a Guiné Conakry, sendo os dois países a origem ou transição dos migrantes africanos rumo à Europa, soube-se de fonte oficial em Bruxelas.
Durante esta visita, os dois responsáveis europeus vão avistar-se com as autoridades nigerianas e guineenses, bem como representantes das Organizações Não Governamentais para se inteirarem da situação posterior ao fim da epidemia de Ébola, em finais de dezembro de 2015.
Aproveitarão a sua estada na Nigéria para visitar o campo de Yola, no norte da Nigéria, onde estão acolhidos várias centenas dos deslocados internos que fogem dos ataques da seita islamita e terrorista Boko Haram.
Por outro lado, eles debaterão a parceria Europa/África pós-Acordo de Cotonou, agendado para uma cimeira UE-África prevista para novembro próximo em Abidjan, na Côte d’Ivoire.
Assinado a 23 de junho de 2000 no Benin, o Acordo de Cotonou liga a União Europeia e os Estados da África Caraíbas e Pacífico por 20 anos, devendo o mesmo ser revisado de cinco em cinco anos.
-0- PANA AK/JSG/FK/DD 24maio2017
Pittela fez estas declarações momentos antes de deixar, segunda-feira última, Bruxelas para a Nigéria, em companhia de Cécile Kyenge, eurodeputada italiana de origem da República Democrática do Congo (RDC) e co-presidente da Assembleia Parlamentar Paritária de África Caraíbas e Pacífico e União Europeia (ACP-UE).
Para lutar contra o terrorismo, indicou o presidente da bancada dos SD, "devemos prestar atenção aos países do Sahel onde se regista uma explosão demográfica e disparidades económicas, a que se juntam um baixo nível de educação e o desemprego para jovens.
Estes fatores negativos representam, a seu ver, uma bomba retardada.
De facto, a delegação do PE encontra-se desde segunda-feira na Nigéria para uma visita oficial, devendo seguidamente rumar para a Guiné Conakry, sendo os dois países a origem ou transição dos migrantes africanos rumo à Europa, soube-se de fonte oficial em Bruxelas.
Durante esta visita, os dois responsáveis europeus vão avistar-se com as autoridades nigerianas e guineenses, bem como representantes das Organizações Não Governamentais para se inteirarem da situação posterior ao fim da epidemia de Ébola, em finais de dezembro de 2015.
Aproveitarão a sua estada na Nigéria para visitar o campo de Yola, no norte da Nigéria, onde estão acolhidos várias centenas dos deslocados internos que fogem dos ataques da seita islamita e terrorista Boko Haram.
Por outro lado, eles debaterão a parceria Europa/África pós-Acordo de Cotonou, agendado para uma cimeira UE-África prevista para novembro próximo em Abidjan, na Côte d’Ivoire.
Assinado a 23 de junho de 2000 no Benin, o Acordo de Cotonou liga a União Europeia e os Estados da África Caraíbas e Pacífico por 20 anos, devendo o mesmo ser revisado de cinco em cinco anos.
-0- PANA AK/JSG/FK/DD 24maio2017