PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Etiópia pronta para reenviar tropas para Somália
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A Etiópia está pronta para reenviar as suas tropas para a Somália se a ocupação da sede do Parlamento em Baidoa pelo grupo islâmico Al Shabab persistir durante os próximos meses, anunciou, terça-feira, o presidente da Comissão da União Africana (CUA), Jean Ping.
A Etiópia concluiu a retirada das suas tropas da Somália, e o presidente da CUA disse que a situação neste país estava menos grave do que se receava, na sequência da retirada das tropas etíopes.
O grupo da oposição somalí, a Aliança para a Relibertação da Somália (ARS), tomou as posições antes ocupadas pelas tropas etíopes, revelou Ping à imprensa.
"Temos razões para sermos optimistas.
Vimos as tropas da ARS ocupar as posições deixadas livres depois da retirada dos Etíopes.
Não estava previsto, mas o acordo de Djibuti está a ser aplicado, razão pela qual estamos optimistas", disse Ping em conferência de imprensa.
Mas o ministro etíope da Comunicação, Bireket Simon, disse não ter nenhuma informação sobre a intenção do Governo etíope de retornar à Somália depois da retirada das suas tropas.
No entanto, o primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, disse durante uma conferência de imprensa antes, que não seria uma surpresa se Al Shabab tentasse aproveitar-se da retirada das tropas etíopes para controlar as zonas e outras posições deixadas vagas depois da retirada.
A Missão da União Africana na Somália (AMISOM) carece largamente de financiamento.
O presidente da CUA indicou estarem em curso discussões para o desdobramento de uma Missão de Manutenção da Paz das Nações Unidas na Somália.
A decisão de desdobrar esta missão foi adiada até Junho para permitir ao Reino Unido e a França considerarem a sua posição no seio desta força.
Os dois Estados, segundo Ping, aceitaram, no entanto, o princípio do financiamento das operações da AMISOM na Somália para lhe permitir manter efectivamente a ordem no território somalí.
O grupo Al Shabab tomou o controlo de Baidoa segunda-feira, várias horas depois de o último contingente de três mil soldados etíopes deixar esta cidade, que serve de sede ao Parlamento e alberga igualmente a Presidência, deixada vaga pelo ex-Presidente Abdullahi Yusuf, que se refugiou no Iémen.
Ping disse que as tropas da União Africna (UA) não ocupavam todo o território somalí e que não se encontravam em Baidoa quando os militantes islamitas tomaram o controlo do Estado regional.
"Não ocupamos todo o território.
O facto de Baidoa ser ocupado não nos surpreende.
Esperávamos por isso com a retirada da Etiópia", disse Ping, acrescentando que a Etiópia prometeu tomar medidas (para afastar os militantes) se a situação persistisse.
Por outro lado, o Iémem aceitou financiar a formação de 10 mil soldados somalís no terreno os tornar profissionais e tomar medidas para estabilizar a Somália depois de 18 anos de guerra.
A Etiópia concluiu a retirada das suas tropas da Somália, e o presidente da CUA disse que a situação neste país estava menos grave do que se receava, na sequência da retirada das tropas etíopes.
O grupo da oposição somalí, a Aliança para a Relibertação da Somália (ARS), tomou as posições antes ocupadas pelas tropas etíopes, revelou Ping à imprensa.
"Temos razões para sermos optimistas.
Vimos as tropas da ARS ocupar as posições deixadas livres depois da retirada dos Etíopes.
Não estava previsto, mas o acordo de Djibuti está a ser aplicado, razão pela qual estamos optimistas", disse Ping em conferência de imprensa.
Mas o ministro etíope da Comunicação, Bireket Simon, disse não ter nenhuma informação sobre a intenção do Governo etíope de retornar à Somália depois da retirada das suas tropas.
No entanto, o primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, disse durante uma conferência de imprensa antes, que não seria uma surpresa se Al Shabab tentasse aproveitar-se da retirada das tropas etíopes para controlar as zonas e outras posições deixadas vagas depois da retirada.
A Missão da União Africana na Somália (AMISOM) carece largamente de financiamento.
O presidente da CUA indicou estarem em curso discussões para o desdobramento de uma Missão de Manutenção da Paz das Nações Unidas na Somália.
A decisão de desdobrar esta missão foi adiada até Junho para permitir ao Reino Unido e a França considerarem a sua posição no seio desta força.
Os dois Estados, segundo Ping, aceitaram, no entanto, o princípio do financiamento das operações da AMISOM na Somália para lhe permitir manter efectivamente a ordem no território somalí.
O grupo Al Shabab tomou o controlo de Baidoa segunda-feira, várias horas depois de o último contingente de três mil soldados etíopes deixar esta cidade, que serve de sede ao Parlamento e alberga igualmente a Presidência, deixada vaga pelo ex-Presidente Abdullahi Yusuf, que se refugiou no Iémen.
Ping disse que as tropas da União Africna (UA) não ocupavam todo o território somalí e que não se encontravam em Baidoa quando os militantes islamitas tomaram o controlo do Estado regional.
"Não ocupamos todo o território.
O facto de Baidoa ser ocupado não nos surpreende.
Esperávamos por isso com a retirada da Etiópia", disse Ping, acrescentando que a Etiópia prometeu tomar medidas (para afastar os militantes) se a situação persistisse.
Por outro lado, o Iémem aceitou financiar a formação de 10 mil soldados somalís no terreno os tornar profissionais e tomar medidas para estabilizar a Somália depois de 18 anos de guerra.