PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Etiópia e Quénia enviam tropas para missão de estabilização no Sudão do Sul
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – A Etiópia e o Quénia decidiram enviar tropas para uma missão de estabilização encarada para aplicar o acordo de cessar-fogo assinado pelas partes em conflito no Sudão do Sul.
O Presidente queniano, Uhuru Kenyatta, em visita a Addis Abeba, e o primeiro-ministro etíope, Halemariama Desalegn, anunciaram quarta-feira que os seus dois países vão fornecer tropas no quadro dos esforços que visam pôr termo à guerra no Sudão do Sul.
«Trabalhamos para o desdobramento de tropas regionais no Sudão do Sul», anunciaram os dois líderes no termo das discussões bilaterais em prelúdio à cimeira prevista para quinta-feira no mesmo país.
Os dois interlocutores sublinharam que as partes em conflito no Sudão do Sul devem renovar o seu engajamento a favor duma resolução pacífica do conflito no seu país.
Autoridades quenianas já anunciaram planos para solicitar a aprovação para o envio de tropas suplementares no seio da Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS), reforçada com cinco mil e 500 soldados depois a pedido do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) devido à deterioração da situação humanitária no mesmo país.
O Quénia pretende desdobrar 310 soldados suplementares a favor da UNMISS, além das tropas para a missão de estabilização preconizada.
As partes desavindas no Sudão do Sul, cujos representantes levaram a cabo negociações de paz para pôr termo à crise que eclodiu a 15 de dezembro de 2013, não encontraram acordo sobre alguns pontos.
Uma segunda ronda das negociações acaba de terminar há dias depois de assinado, pelas duas partes, um acordo de trégua de 20 dias.
Desde meados de dezembro de 2013, a crise eclodiu no Sudão do Sul, independente desde julho de 2012, onde confrontos decorrem entre os aliados do Presidente da República, Salva Kiir, e rebeldes agrupados atrás do seu ex-Vice, Riek Machar.
Os rebeldes acusam Salva Kiir de ter vendido o país ao Sudão (norte).
Segundo analistas, o conflito é mais étnico do que político na medida em que Kiir e Machar pertencem às etnias Dinkas e Nuer, respetivamente, que vivem em conflito há muitíssimo tempo.
-0- PANA AO/SEG/ASA/TBM/SOC/MAR/DD 14março2014
O Presidente queniano, Uhuru Kenyatta, em visita a Addis Abeba, e o primeiro-ministro etíope, Halemariama Desalegn, anunciaram quarta-feira que os seus dois países vão fornecer tropas no quadro dos esforços que visam pôr termo à guerra no Sudão do Sul.
«Trabalhamos para o desdobramento de tropas regionais no Sudão do Sul», anunciaram os dois líderes no termo das discussões bilaterais em prelúdio à cimeira prevista para quinta-feira no mesmo país.
Os dois interlocutores sublinharam que as partes em conflito no Sudão do Sul devem renovar o seu engajamento a favor duma resolução pacífica do conflito no seu país.
Autoridades quenianas já anunciaram planos para solicitar a aprovação para o envio de tropas suplementares no seio da Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS), reforçada com cinco mil e 500 soldados depois a pedido do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) devido à deterioração da situação humanitária no mesmo país.
O Quénia pretende desdobrar 310 soldados suplementares a favor da UNMISS, além das tropas para a missão de estabilização preconizada.
As partes desavindas no Sudão do Sul, cujos representantes levaram a cabo negociações de paz para pôr termo à crise que eclodiu a 15 de dezembro de 2013, não encontraram acordo sobre alguns pontos.
Uma segunda ronda das negociações acaba de terminar há dias depois de assinado, pelas duas partes, um acordo de trégua de 20 dias.
Desde meados de dezembro de 2013, a crise eclodiu no Sudão do Sul, independente desde julho de 2012, onde confrontos decorrem entre os aliados do Presidente da República, Salva Kiir, e rebeldes agrupados atrás do seu ex-Vice, Riek Machar.
Os rebeldes acusam Salva Kiir de ter vendido o país ao Sudão (norte).
Segundo analistas, o conflito é mais étnico do que político na medida em que Kiir e Machar pertencem às etnias Dinkas e Nuer, respetivamente, que vivem em conflito há muitíssimo tempo.
-0- PANA AO/SEG/ASA/TBM/SOC/MAR/DD 14março2014