PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Etiópia dirige iniciativa de reconciliação de partes adversas no Sudão
Cartum, Sudão (PANA) – O primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, atualmente em visita ao Sudão, desempenha o papel de medianeiro entre o Governo central deo Sudão e duas regiões sudanesas que atravessam uma crise política, o Nilo Azul e o Sul Kordofan.
Esta iniciativa visa evitar que se instale uma situação de instabilidade nestas regiões suscetível de desembocar numa nova secessão, à semelhança do Sudão Sul e é evidente que a Etiópia procura antes de tudo a preservar os seus próprios interesses.
O Presidente sudanês, Omar El Béshir, declarou que o seu país se congratula com a iniciativa de mediação de Zenawi junto dos responsáveis locais da região do Nilo Azul, fronteiriça da Etiópia, e de Kordofan Sul, perto da região de Darfur (oeste sudanês).
Os rebeldes do Exército de Libertação do Povo Sudanês (SPLA) do Sudão Norte e de Kordofan Sul estão em conflito armado com o Governo Central a respeito dos resultados das eleições vencidas pelo Partido do Congresso Nacional (NCP, no poder).
O Governo Central pretende que o líder rebelde, Abdul Aziz Hilo, serve na realidade os interesses do Sudão Sul que acaba de se tornar independente e de potências estrangeiras que que querem desestabilizar o Sudão.
Por seu turno, Malik Aggar, chefe da fação do norte do SPLA, queixou-se de que o Governo Central esqueceu de aplicar uma cláusula do Acordo de Paz Global (APG) que deu à sua região o direito de ser consultado no seu futuro político do país.
Porém, o Governo Central indica que o APG estipula a consulta das referidas regiões sobre a boa maneira de as dirigir e não sobre a sua autodeterminação mas para a partilha do poder.
O Governo sudanês disse não tolerar nenhum exército paralelo às Forças Armadas Federais Sudanesas.
No entanto, o governador do Nilo Azul e líder do SPLA mantém uma força importante na fronteira com a Etiópia.
Nos termos do APG, todas as forças devem ser desarmadas, desmobilizadas e reabilitadas.
-0- PANA MO/BOS/FJG/TBM/SOC/MAR/DD 23agosto2011
Esta iniciativa visa evitar que se instale uma situação de instabilidade nestas regiões suscetível de desembocar numa nova secessão, à semelhança do Sudão Sul e é evidente que a Etiópia procura antes de tudo a preservar os seus próprios interesses.
O Presidente sudanês, Omar El Béshir, declarou que o seu país se congratula com a iniciativa de mediação de Zenawi junto dos responsáveis locais da região do Nilo Azul, fronteiriça da Etiópia, e de Kordofan Sul, perto da região de Darfur (oeste sudanês).
Os rebeldes do Exército de Libertação do Povo Sudanês (SPLA) do Sudão Norte e de Kordofan Sul estão em conflito armado com o Governo Central a respeito dos resultados das eleições vencidas pelo Partido do Congresso Nacional (NCP, no poder).
O Governo Central pretende que o líder rebelde, Abdul Aziz Hilo, serve na realidade os interesses do Sudão Sul que acaba de se tornar independente e de potências estrangeiras que que querem desestabilizar o Sudão.
Por seu turno, Malik Aggar, chefe da fação do norte do SPLA, queixou-se de que o Governo Central esqueceu de aplicar uma cláusula do Acordo de Paz Global (APG) que deu à sua região o direito de ser consultado no seu futuro político do país.
Porém, o Governo Central indica que o APG estipula a consulta das referidas regiões sobre a boa maneira de as dirigir e não sobre a sua autodeterminação mas para a partilha do poder.
O Governo sudanês disse não tolerar nenhum exército paralelo às Forças Armadas Federais Sudanesas.
No entanto, o governador do Nilo Azul e líder do SPLA mantém uma força importante na fronteira com a Etiópia.
Nos termos do APG, todas as forças devem ser desarmadas, desmobilizadas e reabilitadas.
-0- PANA MO/BOS/FJG/TBM/SOC/MAR/DD 23agosto2011