PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Etiópia chamada a libertar jornalistas detidos
Dakar, Senegal (PANA) – A Federação dos Jornalistas Africanos (FAJ) apelou quarta-feira ao Governo etíope para libertar todos os jornalistas detidos e reunir as condições para que dezenas de jornalistas exilados regressem à pátria e “trabalhem para o desenvolvimento do seu país".
"Estamos muito preocupados com as informações persistentes de violações da liberdade de imprensa na Etiópia e o número de jornalistas em prisão e no exílio", declarou o presidente da FAJ, Mohamed Garba, num comunicado transmitido à PANA em Dakar.
Garba convidou, por isso, o Governo etíope a comprometer-se com a imprensa num "diálogo autêntico e na autorregulacao".
Entretanto, a FAJ revelou que o ministro etíope da Comunicação, Redwan Hussein, recebeu recentemente uma delegação de três pessoas dos seus representantes.
Esta delegação integrou o presidente da Associação dos Jornalistas da África Oriental (EAJA), Muheldin Titawi; o secretário-geral da EAJA, Alexandre Niyungeko; e o diretor da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) para África, Gabriel Baglo.
Segundo o comunicado, o governante etíope exprimiu o compromisso da Etiópia de garantir a liberdade de expressão no seu país. Ele prometeu igualmente submeter a questão da segurança dos jornalistas à agenda da próxima cimeira dos chefes de Estado da União Africana (UA).
Com a recente decisão de justiça de encerrar seis publicações e que causou o exílio de 14 jornalistas, Hussein declarou que os jornalistas não tinham justificação para fugir, pois eles não foram acusados.
Ele reiterou o compromisso do Governo etíope de respeitar « a diversidade de pensamentos enquanto a ética do jornalismo for exercida.
Hussein sublinhou que a democracia da Etiópia está baseada na aceitação e no reconhecimento das diferenças étnicas, religiosas e ideológicas e isto se manifesta na Constituição do país que todo o mundo deve respeitar.
Por sua vez, a delegação lembrou ao responsável etíope que, na região da África Oriental, a Etiópia e a Eritreia possuem mais jornalistas em prisão e no exílio e que isto é uma má imagem para o país que alberga a sede da União Africana.
Além disso, a delegação exprimiu o compromisso das organizações de jornalistas africanos de trabalhar com o Governo etíope e os jornalistas para a criação e o apoio para a imprensa de ética através da autorregulacao.
« Estamos aqui para apoiar o jornalismo africano com os valores africanos, estamos prontos para dar qualquer apoio aos jornalistas etíopes à luz dos valores partilhados africanos e dos intrumentos da União Africana tais como a declaração de princípios sobre a liberdade de expressão em África e a carta africana sobre a democracia, eleições e governação », garantiu a delegação.
-0- PANA MLJ/AR/MTA/BEH/FK/IZ 24set2014
"Estamos muito preocupados com as informações persistentes de violações da liberdade de imprensa na Etiópia e o número de jornalistas em prisão e no exílio", declarou o presidente da FAJ, Mohamed Garba, num comunicado transmitido à PANA em Dakar.
Garba convidou, por isso, o Governo etíope a comprometer-se com a imprensa num "diálogo autêntico e na autorregulacao".
Entretanto, a FAJ revelou que o ministro etíope da Comunicação, Redwan Hussein, recebeu recentemente uma delegação de três pessoas dos seus representantes.
Esta delegação integrou o presidente da Associação dos Jornalistas da África Oriental (EAJA), Muheldin Titawi; o secretário-geral da EAJA, Alexandre Niyungeko; e o diretor da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) para África, Gabriel Baglo.
Segundo o comunicado, o governante etíope exprimiu o compromisso da Etiópia de garantir a liberdade de expressão no seu país. Ele prometeu igualmente submeter a questão da segurança dos jornalistas à agenda da próxima cimeira dos chefes de Estado da União Africana (UA).
Com a recente decisão de justiça de encerrar seis publicações e que causou o exílio de 14 jornalistas, Hussein declarou que os jornalistas não tinham justificação para fugir, pois eles não foram acusados.
Ele reiterou o compromisso do Governo etíope de respeitar « a diversidade de pensamentos enquanto a ética do jornalismo for exercida.
Hussein sublinhou que a democracia da Etiópia está baseada na aceitação e no reconhecimento das diferenças étnicas, religiosas e ideológicas e isto se manifesta na Constituição do país que todo o mundo deve respeitar.
Por sua vez, a delegação lembrou ao responsável etíope que, na região da África Oriental, a Etiópia e a Eritreia possuem mais jornalistas em prisão e no exílio e que isto é uma má imagem para o país que alberga a sede da União Africana.
Além disso, a delegação exprimiu o compromisso das organizações de jornalistas africanos de trabalhar com o Governo etíope e os jornalistas para a criação e o apoio para a imprensa de ética através da autorregulacao.
« Estamos aqui para apoiar o jornalismo africano com os valores africanos, estamos prontos para dar qualquer apoio aos jornalistas etíopes à luz dos valores partilhados africanos e dos intrumentos da União Africana tais como a declaração de princípios sobre a liberdade de expressão em África e a carta africana sobre a democracia, eleições e governação », garantiu a delegação.
-0- PANA MLJ/AR/MTA/BEH/FK/IZ 24set2014