PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Etíopes no exílio condenados à morte por fomentar assassinatos
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- Cinco figuras chaves da cena política etíope foram condenadas à morte terça-feira pelo Alto Tribunal Federal da Justiça deste país, enquanto 33 outras deverão cumprir penas de prisão perpétua por terem supostamente planificado o assassinato de altas personalidades governamentais.
Quatro das cinco pessoas condenadas à morte, incluindo o economista etíope no exílio Berhanu Nega, que reclamou pela vitória nas eleições do administrador da Câmara Municipal de Addis Abeba nas eleições de 2005, estiveram ausentes do julgamento.
O economista deixou Addis Abeba para os Estados Unidos depois de ter passado dois anos na prisão devido a violências que se seguiram às eleições de 2005.
A sua casa terá sido confiscada.
Ele fazia parte dos líderes da Coligação para a Unidade e Democracia (CUD), um dos principais partidos da oposição que participaram nas eleições de 2005.
A figura chave da oposição Melaku Tefera, que faz igualmente parte dos condenados à morte, esteve presente no julgamento ao mesmo tempo que 28 outros, a maioria militares acusados de terem fomentado assassinatos em Maio de 2009.
Entre os outros condenados à morte figura Andargachew Tsegie, um político etíope baseado na Grã-Bretanha que redigiu um livro em 2005 que critica o Governo.
Ele ocupou as funções de deputado-administrador da Câmara Municipal de Addis Abeba.
O seu pai, Tsegie Habtemariam, de 85 de anos de idade, foi condenado à prisão perpétua.
O grupo "Ginbot 7", um partido político no exílio que significa 7 de Maio, data das últimas eleições legislativas, foi acusado de ter planificado o assassinato de altas autoridades governamentais com o apoio dos militares.
Berhanu deslocou-se aos Estados Unidos imediatamente depois da sua amnistia e a sua libertação em 2007 depois de ter condenado a dois anos de prisão, uma sentência que lhe foi infligida e a outros membros da oposição e militantes devido à violências que se seguiram as eleições de 2005.
O outro político condenado à morte, Muluneh Eyoel, era membro da defunta CUD, um partido da oposição que se opôs rudemente ao Governo nas eleições de 2005 e que venceu vários assentos no Parlamento.
Um antigo general e um outro em serviço figuram na lista dos que foram condenados à prisão perpétua, bem como 31 oficiais do Exército, a maioria coronéis.
Dois cabos que reconheceram terem planificado a conspiração foram condenados a 10 anos de prisão cada.
Os advogados anunciaram que contavam interpor recurso do veredicto, que inclui a consfiscação dos bens dos acusados.
Quatro das cinco pessoas condenadas à morte, incluindo o economista etíope no exílio Berhanu Nega, que reclamou pela vitória nas eleições do administrador da Câmara Municipal de Addis Abeba nas eleições de 2005, estiveram ausentes do julgamento.
O economista deixou Addis Abeba para os Estados Unidos depois de ter passado dois anos na prisão devido a violências que se seguiram às eleições de 2005.
A sua casa terá sido confiscada.
Ele fazia parte dos líderes da Coligação para a Unidade e Democracia (CUD), um dos principais partidos da oposição que participaram nas eleições de 2005.
A figura chave da oposição Melaku Tefera, que faz igualmente parte dos condenados à morte, esteve presente no julgamento ao mesmo tempo que 28 outros, a maioria militares acusados de terem fomentado assassinatos em Maio de 2009.
Entre os outros condenados à morte figura Andargachew Tsegie, um político etíope baseado na Grã-Bretanha que redigiu um livro em 2005 que critica o Governo.
Ele ocupou as funções de deputado-administrador da Câmara Municipal de Addis Abeba.
O seu pai, Tsegie Habtemariam, de 85 de anos de idade, foi condenado à prisão perpétua.
O grupo "Ginbot 7", um partido político no exílio que significa 7 de Maio, data das últimas eleições legislativas, foi acusado de ter planificado o assassinato de altas autoridades governamentais com o apoio dos militares.
Berhanu deslocou-se aos Estados Unidos imediatamente depois da sua amnistia e a sua libertação em 2007 depois de ter condenado a dois anos de prisão, uma sentência que lhe foi infligida e a outros membros da oposição e militantes devido à violências que se seguiram as eleições de 2005.
O outro político condenado à morte, Muluneh Eyoel, era membro da defunta CUD, um partido da oposição que se opôs rudemente ao Governo nas eleições de 2005 e que venceu vários assentos no Parlamento.
Um antigo general e um outro em serviço figuram na lista dos que foram condenados à prisão perpétua, bem como 31 oficiais do Exército, a maioria coronéis.
Dois cabos que reconheceram terem planificado a conspiração foram condenados a 10 anos de prisão cada.
Os advogados anunciaram que contavam interpor recurso do veredicto, que inclui a consfiscação dos bens dos acusados.