PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estudo revela impato do VIH em prisão sobre população geral malawí
Blantyre- Malawi (PANA) -- As taxas elevadas do VIH e da SIDA nos prisioneiros malawís têm um grande impato sobre a população geral, visto que os ex-reclusos têm fortes possibilidades de transmitir o vírus às suas esposas ou aos seus parceiros sexuais, revelou um estudo realizado pelo organismo humanitário Volunteers Services Overseas (VSO).
O encarregado de Programa do VSO, Caleb Muchungu , que realizou este estudo, apelou às organizações que operam no domínio da luta contra o VIH e a SIDA para incluir os prisineiros nos seus projetos.
Ele afirmou que uma abordagem ligada aos seus direitos deve ser desenvolvida para reduzir o impacto deste flagelo nas cadeias do Malawi.
"O reconhecimento destes grupos não se destina apenas a alargar a informação até eles, mas é igualmente um problema de direitos humanos", sublinhou.
Muchungu observou que os prisioneiros reconhecem em grande parte que o VIH se alarga nas cadeias devido à grande prevalência de relações sexuais entre homens ao invés das entre mulheres.
"As taxas elevadas são o resultado de relações forçadas das quais os mais jovens delinquentes são as primeiras vítimas", afirmou o responsável do organismo humanitário, acrescentando que isto se verificava nas declarações dos prisioneiros que reconhecem a existência de atividades sexuais entre parceiros do mesmo sexo.
A taxa de prevalência nacional do VIH é de 12 porcento, apesar de a percentagem de prevalência nos homossexuais ser mais elevada, segundo alguns estudos.
O encarregado de Programa do VSO, Caleb Muchungu , que realizou este estudo, apelou às organizações que operam no domínio da luta contra o VIH e a SIDA para incluir os prisineiros nos seus projetos.
Ele afirmou que uma abordagem ligada aos seus direitos deve ser desenvolvida para reduzir o impacto deste flagelo nas cadeias do Malawi.
"O reconhecimento destes grupos não se destina apenas a alargar a informação até eles, mas é igualmente um problema de direitos humanos", sublinhou.
Muchungu observou que os prisioneiros reconhecem em grande parte que o VIH se alarga nas cadeias devido à grande prevalência de relações sexuais entre homens ao invés das entre mulheres.
"As taxas elevadas são o resultado de relações forçadas das quais os mais jovens delinquentes são as primeiras vítimas", afirmou o responsável do organismo humanitário, acrescentando que isto se verificava nas declarações dos prisioneiros que reconhecem a existência de atividades sexuais entre parceiros do mesmo sexo.
A taxa de prevalência nacional do VIH é de 12 porcento, apesar de a percentagem de prevalência nos homossexuais ser mais elevada, segundo alguns estudos.