PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estudo considera preocupante incidência de infeções nosocomiais
Londres, Inglaterra (PANA) – As infeções nosocomiais são um problema preocupante para a segurança dos pacientes nos países em desenvolvimento, indica um novo estudo divulgado sexta-feira em Londres pela revista médica The Lancet.
Segundo este estudo, uma melhor vigilância e a comunicação dos casos são essenciais para compreender a amplitude do problema e resolvê-lo.
A pesquisa indica que estas infeções podem prolongar a permanência em meio hospitalar, causar invalidez a longo prazo, aumentar a resistência a remédios essenciais, aumentar os custos dos tratamentos para os pacientes e as suas famílias, até causar a morte.
Apesar de se considerar que as infeções nosocomiais afetam centenas de milhões de pessoas no mundo, o seu número preciso continua desconhecido devido à dificuldade de reunir dados fiáveis no mundo inteiro.
Enquanto sistemas nacionais de vigilância existem em diversos países com altos rendimentos, estes são inexistentes na grande maioria dos países com rendimentos baixos e médios, prosseguiu o estudo.
De acordo com Benedetta Allegranzi, responsável do programa “Clean Care is Safer Care” (Cuidados limpos são cuidados mais seguros), foi estabelecido há muito tempo que as infeções nosocomiais são a principal causa de males e falecimentos evitáveis nos sistemas de saúde dos países ricos”.
“Sabemos doravante que a situação é pior nos países em desenvolvimento. Os níveis de infeções nosocomiais são pelo menos duas vezes mais elevados", acrescentou.
Segundo ela, um paciente em cada três operados em algumas estruturas com recursos limitados contrai uma infeção. “Soluções existem e é hora de agir. Não o fazer equivale a perder outras vidas em condições trágicas", concluiu Allegranzi.
-0- PANA PR/SEG/FJG/AAS/CJB/IZ 11Dez2010
Segundo este estudo, uma melhor vigilância e a comunicação dos casos são essenciais para compreender a amplitude do problema e resolvê-lo.
A pesquisa indica que estas infeções podem prolongar a permanência em meio hospitalar, causar invalidez a longo prazo, aumentar a resistência a remédios essenciais, aumentar os custos dos tratamentos para os pacientes e as suas famílias, até causar a morte.
Apesar de se considerar que as infeções nosocomiais afetam centenas de milhões de pessoas no mundo, o seu número preciso continua desconhecido devido à dificuldade de reunir dados fiáveis no mundo inteiro.
Enquanto sistemas nacionais de vigilância existem em diversos países com altos rendimentos, estes são inexistentes na grande maioria dos países com rendimentos baixos e médios, prosseguiu o estudo.
De acordo com Benedetta Allegranzi, responsável do programa “Clean Care is Safer Care” (Cuidados limpos são cuidados mais seguros), foi estabelecido há muito tempo que as infeções nosocomiais são a principal causa de males e falecimentos evitáveis nos sistemas de saúde dos países ricos”.
“Sabemos doravante que a situação é pior nos países em desenvolvimento. Os níveis de infeções nosocomiais são pelo menos duas vezes mais elevados", acrescentou.
Segundo ela, um paciente em cada três operados em algumas estruturas com recursos limitados contrai uma infeção. “Soluções existem e é hora de agir. Não o fazer equivale a perder outras vidas em condições trágicas", concluiu Allegranzi.
-0- PANA PR/SEG/FJG/AAS/CJB/IZ 11Dez2010