PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estudante camaronesa ameaçada de expulsão nas ilhas Maurícias
Port-Louis, ilhas Maurícias (PANA) - Uma jovem estudante camaronesa, cuja identidade não foi revelada, foi ameaçada de expulsão das ilhas Maurícias por ser seropositiva e recorreu esta sexta-feira ao Tribunal Supremo das ilhas Maurícias para reexaminar a decisão do Gabinete do Passaporte e Emigração de anular o seu visto de estudante, soube a PANA de fonte judicial.
Num depoimento no Tribunal, a estudante declarou que a sua vida se tornou um pesadelo desde que foi testada positiva ao VIH.
Ela chegou às ilhas Maurícias em janeiro de 2015 para estudos superiores que durarão um ano, com um visto de estudante provisório de três meses. A 4 de fevereiro, ela foi testada seropositiva e a 19 de março de 2015 ela recebeu uma carta do Gabinete de Passeporte e Emigração das ilhas Maurícias, informando-a que o seu pedido de visto de estudante foi rejeitado e que deve deixar as ilhas daqui a duas semanas.
Apoiada pela ONG Pils (Prevenção, Informação, Luta contra a Sida) que milita a favor dos pacientes seropositivos, a camaronesa endereçou uma carta ao primeiro-ministro, Sir Anerood Jugnauth, a 23 de fevereiro de 2015, pedindo-lhe para exercer os seus privilégios para a autorizar a continuar e a terminar os seus estudos nas ilhas Maurícias.
Afirmando que qualquer discriminação com base na seropositividade é um delito, a estudante lembrou que nos termos do capítulo 2 do artigo 16 da Constituição das ilhas Maurícias ela tem direito a proteção contra qualquer forma de discriminação.
-0- PANA NA/BEH/TON 24avril2015
Num depoimento no Tribunal, a estudante declarou que a sua vida se tornou um pesadelo desde que foi testada positiva ao VIH.
Ela chegou às ilhas Maurícias em janeiro de 2015 para estudos superiores que durarão um ano, com um visto de estudante provisório de três meses. A 4 de fevereiro, ela foi testada seropositiva e a 19 de março de 2015 ela recebeu uma carta do Gabinete de Passeporte e Emigração das ilhas Maurícias, informando-a que o seu pedido de visto de estudante foi rejeitado e que deve deixar as ilhas daqui a duas semanas.
Apoiada pela ONG Pils (Prevenção, Informação, Luta contra a Sida) que milita a favor dos pacientes seropositivos, a camaronesa endereçou uma carta ao primeiro-ministro, Sir Anerood Jugnauth, a 23 de fevereiro de 2015, pedindo-lhe para exercer os seus privilégios para a autorizar a continuar e a terminar os seus estudos nas ilhas Maurícias.
Afirmando que qualquer discriminação com base na seropositividade é um delito, a estudante lembrou que nos termos do capítulo 2 do artigo 16 da Constituição das ilhas Maurícias ela tem direito a proteção contra qualquer forma de discriminação.
-0- PANA NA/BEH/TON 24avril2015