PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estónia acolhe reunião extraordinária de ministros do Interior da UE sobre crise migratória
Bruxelas, Bélgica (PANA) - Uma reunião extraordinária dos ministros do Interior dos 27 países-membros da União Europeia (UE) realiza-se, quinta-feira, em Tallinn, na Estónia, para tentar encontrar uma solução para a crise dos migrantes clandestinos, maioritariamente de África.
Nos últimos dias, estes migrantes chegaram em massa aos portos italianos, numa altura em que os passadores aproveitam o bom tempo no Mediterrâneo para lançar as suas embarcações obsoletas sobrecarregadas de homens, mulheres e crianças africanos, a partir das costas líbias.
A reunião de Tallinn realiza-se a pedido de Itália, formulado durante vários encontros que mantiveram, domingo, em Paris (França), os ministros do Interior de Itália, Alemanha e França, respetivamente Marco Minniti, Thomas de Maizière e Gérard Collomb.
O comissário europeu para as Questões Migratórias, Dimitri Avramapoulos, também participou nestes encontros numa tentativa para estabelecer uma estratégia comum face à crise migratória.
Segundo um comunicado do Conselho dos Estados-membros transmitido segunda-feira à imprensa, o objetivo é aliviar a pressão sobre Itália cujas capacidades de acolhimento de migrantes ficaram completamente saturadas.
Os vários milhares de migrantes socorridos no mar por embarcações de socorro da União Europeia e de organizações humanitárias são todos transportados diretamente para os portos italianos, enquanto outros países como França, Espanha e Portugal também possuem portos no Mediterrâneo.
Assim, a Itália que acolheu no ano passado 75 mil migrantes, essencialmente africanos, poderá receber 200 mil migrantes em 2017, segundo as previsões dos peritos da Comissão Europeia.
Só na noite de domingo, mais de 12 mil migrantes, embarcados ao largo das costas líbias, chegaram aos portos italianos.
Para os anos 2016 e 2017, a UE já desembolsou 10 biliões e 200 milhões de euros para a gestão de toda a crise migratória com, nomeadamente, o desdobramento de 300 guardas costeiros em Itália, 800 na Grécia e a formação de um milhar de guardas costeiros italianos.
-0- PANA AK/JSG/IBA/FK/IZ 4julho2017
Nos últimos dias, estes migrantes chegaram em massa aos portos italianos, numa altura em que os passadores aproveitam o bom tempo no Mediterrâneo para lançar as suas embarcações obsoletas sobrecarregadas de homens, mulheres e crianças africanos, a partir das costas líbias.
A reunião de Tallinn realiza-se a pedido de Itália, formulado durante vários encontros que mantiveram, domingo, em Paris (França), os ministros do Interior de Itália, Alemanha e França, respetivamente Marco Minniti, Thomas de Maizière e Gérard Collomb.
O comissário europeu para as Questões Migratórias, Dimitri Avramapoulos, também participou nestes encontros numa tentativa para estabelecer uma estratégia comum face à crise migratória.
Segundo um comunicado do Conselho dos Estados-membros transmitido segunda-feira à imprensa, o objetivo é aliviar a pressão sobre Itália cujas capacidades de acolhimento de migrantes ficaram completamente saturadas.
Os vários milhares de migrantes socorridos no mar por embarcações de socorro da União Europeia e de organizações humanitárias são todos transportados diretamente para os portos italianos, enquanto outros países como França, Espanha e Portugal também possuem portos no Mediterrâneo.
Assim, a Itália que acolheu no ano passado 75 mil migrantes, essencialmente africanos, poderá receber 200 mil migrantes em 2017, segundo as previsões dos peritos da Comissão Europeia.
Só na noite de domingo, mais de 12 mil migrantes, embarcados ao largo das costas líbias, chegaram aos portos italianos.
Para os anos 2016 e 2017, a UE já desembolsou 10 biliões e 200 milhões de euros para a gestão de toda a crise migratória com, nomeadamente, o desdobramento de 300 guardas costeiros em Itália, 800 na Grécia e a formação de um milhar de guardas costeiros italianos.
-0- PANA AK/JSG/IBA/FK/IZ 4julho2017