PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estirpe do Zika em Cabo Verde é a mesma que a da América do Sul, diz OMS
Praia, Cabo Verde (PANA) – A Organização Mundial de Saúde (OMS) assegurou, sexta-feira, que a estirpe do vírus do Zika, encontrado em Cabo Verde, é a mesma que a que vem afetando diversos países e milhares de pessoas na América do Sul, apurou a PANA de fonte segura.
Um comunicado da OMS, divulgada no mesmo dia, esclarece que pesquisas do Instituto Pasteur de Dakar (Senegal) mostraram que o vírus de Cabo Verde veio provavelmente do Brasil, onde o Zika poderá ter chegado logo em 2013, apesar das primeiras amostras do vírus serem apenas de 2015.
“A descoberta causa preocupação porque é mais uma prova de que o surto se está a espalhar para além da América do Sul e está às portas de África”, diz Matshidiso Moeti, diretor-regional da OMS para África, citado na nota.
Esta informação vai ajudar os países africanos a reavaliarem o seu nível de risco adaptando-se e aumentando os seus níveis de prevenção”, precisou.
Conforme a fonte da OMS, existem algumas diferenças genéticas entre o vírus asiático, que está a atingir dezenas de países na América do Sul e Central, e o vírus original encontrado em África na década de 1940.
“Mas não se sabe se as estirpes atuais de África causam o mesmo tipo de sintomas e problemas que a asiática, incluindo a microcefalia”, precisa.
Cabo Verde é o primeiro país no continente africano a confirmar a presença desta estirpe, tendo registado até agora sete mil 57 casos suspeitos de Zika e três recém-nascidos com microcefalia associados à epidemia.
Entretanto, o ministro da Saúde e Segurança Social de Cabo Verde, Arlindo do Rosário garantiu, sexta-feira, na cidade da Praia, que, nas últimas semanas, o país não registou nenhum caso desta patologia, tendo no entanto sublinhado que o arquipélago cabo-verdiano se mantém ainda em estado de alerta.
O governante fez esta revelação após a assinatura do contrato para o “fornecimento de veículos e equipamentos para o Ministério da Saúde”, no âmbito da Parceria Especial entre Cabo Verde e a União Europeia.
Na ocasião, o responsável revelou que “os dados indicam que, gradualmente, a epidemia tem diminuído, e que, neste momento, as grávidas afetadas pela doença estão a ser acompanhadas.
Arlindo do Rosário adiantou que a elaboração do plano de luta e resposta à epidemia, reforço das atenções primárias nos aeroportos e luta antivetorial, são algumas das ações e medidas levadas a cabo pelas autoridades sanitárias, com o intuito de prevenir e eliminar a doença.
-0- PANA CS/DD 21maio2016
Um comunicado da OMS, divulgada no mesmo dia, esclarece que pesquisas do Instituto Pasteur de Dakar (Senegal) mostraram que o vírus de Cabo Verde veio provavelmente do Brasil, onde o Zika poderá ter chegado logo em 2013, apesar das primeiras amostras do vírus serem apenas de 2015.
“A descoberta causa preocupação porque é mais uma prova de que o surto se está a espalhar para além da América do Sul e está às portas de África”, diz Matshidiso Moeti, diretor-regional da OMS para África, citado na nota.
Esta informação vai ajudar os países africanos a reavaliarem o seu nível de risco adaptando-se e aumentando os seus níveis de prevenção”, precisou.
Conforme a fonte da OMS, existem algumas diferenças genéticas entre o vírus asiático, que está a atingir dezenas de países na América do Sul e Central, e o vírus original encontrado em África na década de 1940.
“Mas não se sabe se as estirpes atuais de África causam o mesmo tipo de sintomas e problemas que a asiática, incluindo a microcefalia”, precisa.
Cabo Verde é o primeiro país no continente africano a confirmar a presença desta estirpe, tendo registado até agora sete mil 57 casos suspeitos de Zika e três recém-nascidos com microcefalia associados à epidemia.
Entretanto, o ministro da Saúde e Segurança Social de Cabo Verde, Arlindo do Rosário garantiu, sexta-feira, na cidade da Praia, que, nas últimas semanas, o país não registou nenhum caso desta patologia, tendo no entanto sublinhado que o arquipélago cabo-verdiano se mantém ainda em estado de alerta.
O governante fez esta revelação após a assinatura do contrato para o “fornecimento de veículos e equipamentos para o Ministério da Saúde”, no âmbito da Parceria Especial entre Cabo Verde e a União Europeia.
Na ocasião, o responsável revelou que “os dados indicam que, gradualmente, a epidemia tem diminuído, e que, neste momento, as grávidas afetadas pela doença estão a ser acompanhadas.
Arlindo do Rosário adiantou que a elaboração do plano de luta e resposta à epidemia, reforço das atenções primárias nos aeroportos e luta antivetorial, são algumas das ações e medidas levadas a cabo pelas autoridades sanitárias, com o intuito de prevenir e eliminar a doença.
-0- PANA CS/DD 21maio2016