PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados da África Oriental tomam medidas para evitar ameaça de Ébola
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) - Os Estados parceiros da Comunidade da África Oriental (EAC) decidiram tomar imediatamente medidas a longo prazo para conter a ameaça da Doença do Vírus do Ébola (DVE) na região, incluindo a despistagem à chegada de todas as pessoas proveniente dos países de alto risco da África Ocidental.
Segundo a Agência de Supervisão da Segurança e Aviação Civil da EAC (EAC-CASSOA), a despistagem na entrada do território de supostos casos do vírus do Ébola deveria começar imediatamente nos aeroportos internacionais, nos portos marítimos e nos principais pontos de passagem transfronteiriços na região.
Uma reunião de emergência das autoridades nacionais da aviação civil e das autoridades aeroportuárias nacionais, récem-terminada em Entebbe (Uganda), sobre a abordagem regional para fazer face à ameaça de Ébola recomendou igualmente que conselhos médicos sobre a doença sejam dados a todos os viajantes com destino e provenientes das regiões a riscos do mundo.
Enquanto as autoridades da aviação e aeroportuárias aplicam o Formulário sobre a Saúde dos Passageiros para se informar sobre contatos dos viajantes potencialmente expostos, a reunião convidou as companhias aéreas a distribuir formulários de vigilância a bordo para preenchimento por todos os passageiros à chegada.
Além dos mecanismos introduzidos individualmente pelos Estados parceiros da EAC com vista a conter radicalmente esta ameaça em coordenação com os Ministérios da Saúde, o Secretariado da EAC e a Organização Mundial da Saúde (OMS), a reunião recomendou a tomada de medidas para detetar, inquirir e tratar os casos de DVE facilitando o acesso a laboratórios qualificados, a serviços de saúde especializados, ao isolamento e à evacuação.
Todos os Estados foram convidados a tomar medidas para garantir a proteção contra a infeção com a Ébola dos passageiros, da tripulação e do pessoal dos aeroportos nas regiões afetadas da África Ocidental (Guiné Conakry, Libéria, Nigéria e Serra Leoa).
Eles devem também tomar medidas para limitar as deslocações internacionais das pessoas contaminadas ou em contato com a DVE a menos que se inscrevam numa evacuação médica supervisionada apropriada.
A EAC-CASSOA indicou que a atual epidemia de DVE na região oeste-africana tornou-se "um problema mundial com consequências graves".
Num comunicado de imprensa publicado segunda-feira, a agência para a segurança da aviação acrescentou que "o transporte eventual de pessoas infetadas por avião é uma realidade e medidas apropriadas devem ser tomadas como prioridade".
A agência lembrou que a OMS classificou o Quénia, que é um Estado membro da EAC, como um dos países de alto risco para uma eventual propagação da DVE da África Ocidental à região leste-africana.
A reunião convidou o Secretariado da EAC e da CASSOA a instaurar um instrumento de supervisão e de avaliação para garantir o acompanhamento das suas recomendações e fazer um relatório pormenorizado sobre os progressos realizados ao Conselho de Ministros da EAC antes de 30 de novembro de 2014.
-0- PANA AR/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 26agosto2014
Segundo a Agência de Supervisão da Segurança e Aviação Civil da EAC (EAC-CASSOA), a despistagem na entrada do território de supostos casos do vírus do Ébola deveria começar imediatamente nos aeroportos internacionais, nos portos marítimos e nos principais pontos de passagem transfronteiriços na região.
Uma reunião de emergência das autoridades nacionais da aviação civil e das autoridades aeroportuárias nacionais, récem-terminada em Entebbe (Uganda), sobre a abordagem regional para fazer face à ameaça de Ébola recomendou igualmente que conselhos médicos sobre a doença sejam dados a todos os viajantes com destino e provenientes das regiões a riscos do mundo.
Enquanto as autoridades da aviação e aeroportuárias aplicam o Formulário sobre a Saúde dos Passageiros para se informar sobre contatos dos viajantes potencialmente expostos, a reunião convidou as companhias aéreas a distribuir formulários de vigilância a bordo para preenchimento por todos os passageiros à chegada.
Além dos mecanismos introduzidos individualmente pelos Estados parceiros da EAC com vista a conter radicalmente esta ameaça em coordenação com os Ministérios da Saúde, o Secretariado da EAC e a Organização Mundial da Saúde (OMS), a reunião recomendou a tomada de medidas para detetar, inquirir e tratar os casos de DVE facilitando o acesso a laboratórios qualificados, a serviços de saúde especializados, ao isolamento e à evacuação.
Todos os Estados foram convidados a tomar medidas para garantir a proteção contra a infeção com a Ébola dos passageiros, da tripulação e do pessoal dos aeroportos nas regiões afetadas da África Ocidental (Guiné Conakry, Libéria, Nigéria e Serra Leoa).
Eles devem também tomar medidas para limitar as deslocações internacionais das pessoas contaminadas ou em contato com a DVE a menos que se inscrevam numa evacuação médica supervisionada apropriada.
A EAC-CASSOA indicou que a atual epidemia de DVE na região oeste-africana tornou-se "um problema mundial com consequências graves".
Num comunicado de imprensa publicado segunda-feira, a agência para a segurança da aviação acrescentou que "o transporte eventual de pessoas infetadas por avião é uma realidade e medidas apropriadas devem ser tomadas como prioridade".
A agência lembrou que a OMS classificou o Quénia, que é um Estado membro da EAC, como um dos países de alto risco para uma eventual propagação da DVE da África Ocidental à região leste-africana.
A reunião convidou o Secretariado da EAC e da CASSOA a instaurar um instrumento de supervisão e de avaliação para garantir o acompanhamento das suas recomendações e fazer um relatório pormenorizado sobre os progressos realizados ao Conselho de Ministros da EAC antes de 30 de novembro de 2014.
-0- PANA AR/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 26agosto2014